A 58.ª edição do Festival da Canção começa já no próximo sábado, dia 24 de fevereiro. No total, são 20 os concorrentes a querer representar Portugal na Eurovisão, em Malmö, na Suécia.
O Notícias ao Minuto falou com os artistas em competição, entre os quais está Rita Rocha.
Tem apenas 17 anos, mas conta já com uma carreira com vários êxitos desde o seu lançamento, em 2021.
Foi nesse ano que participou no The Voice Kids e editou o platinado single de estreia 'Mais ou Menos Isto'.
Em 2023, conta a RTP, editou o EP 'A Miúda do 319', que conta com participações de vários nomes da música portuguesa, entre os quais AGIR, Bárbara Tinoco e Carolina Deslandes.
A sua música 'Into The Void' faz parte da banda sonora da série da Netflix Rabo de Peixe.
Porque é que quis participar no Festival da Canção?
Participar no Festival foi uma decisão super impulsiva e intuitiva da minha parte. Inscrevi-me cinco dias antes de as candidaturas fecharem sem expectativa nenhuma e estou super feliz de a minha intuição ter estado certa.
Já era fã do Festival da Canção? E da Eurovisão?
Sempre fui fã do Festival e da Eurovisão. Todos os anos fico do outro lado a votar e a torcer pelo meu favorito. Para mim, a Eurovisão é tão impactante por ser uma mistura de estilos e culturas diferentes onde só podemos aprender.
Qual é para si a melhor música de sempre do Festival da Canção?
A melhor música de sempre no Festival da Canção será eternamente o 'Amar pelos Dois' do Salvador Sobral. Essa música, para mim, é um misto de simplicidade, elegância e intensidade, que por vezes podem ser muito difíceis de juntar.
Que mensagem transmite a música 'Pontos Finais'?
A 'Pontos Finais' é uma música muito intensa do ponto de vista musical e lírico. Quando compus esta canção foi com o objetivo de me desafiar a tentar fazer uma coisa diferente e a sair da minha zona de conforto e acabou por ser uma das minhas canções preferidas que já compus.
Fala sobre admitirmos que erramos e, na verdade, pedir desculpa é sempre mais difícil do que apontar o dedo.
Consegue levantar um pouco o véu de como será a atuação?
Será uma atuação intensa e que vai evoluindo ao longo da canção. Quero mostrar o contraste entre a primeira parte da música e a última. Por isso, o meu objetivo com a atuação é mesmo realçar os pontos mais altos da canção.
Como estão a correr os ensaios? Com que frequência ensaia?
Penso que os ensaios têm corrido bem, apesar do meu entusiasmo e ansiedade para que chegue o dia da atuação. Sinto que tudo que tenho feito é contar os minutos até dia 24.
De que forma olha para as restantes canções e intérpretes desta edição do Festival?
Este ano, sinto que é um bom ano no que toca às canções candidatas bem como aos seus intérpretes. Penso que é um ano muito desafiante tendo em conta as novas sonoridades que todos e cada um destes artistas nos apresentam. É um privilégio fazer isto ao lado de pessoas que gosto e admiro tanto.
Quais são as suas expetativas face à participação no Festival da Canção?
Vivo sem expetativas nenhumas. Estou tão feliz de me ter sido dada esta oportunidade de participar num Festival tão emblemático como este, que o maior prémio que posso receber é poder aprender com estes artistas inacreditáveis que concorrem comigo.
Depois da participação no Festival da Canção, o que se segue?
Depois do Festival, tenho planeado lançar o meu primeiro álbum '8 ou 80' e dar a conhecer melhor o meu lado de intérprete e também de compositora.
Que portas é que acha que o Festival da Canção pode abrir para o seu futuro?
O Festival, acima de tudo, valoriza a música portuguesa. Por ter uma notoriedade tão grande, tem a capacidade de abrir muitas portas aos artistas. É um desperdício quando se abrem portas mas ninguém lá entra. Se eu vir alguma porta aberta, vou-me esforçar e correr para entrar em todas.
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