O cartaz reflete "uma preocupação de sempre: mostrar ao nosso público artistas que, muito provavelmente, se não atuassem n'A Porta, dificilmente iam a Leiria", avançou a diretora de programação do festival, Mariana Lois.
Em comunicado, a organização salientou a preocupação em "programar artistas emergentes", casos de Hause Plants, Malva ou Meia/Fé, mas também de dar "uma atenção especial à programação de bandas e artistas da região", como a vencedora do Festival da Canção, iolanda, de Pombal, King Kami, de Fátima, ou Margô, Diadorim, Wheels ou Dispirited Spirits, a residir ou naturais de Leiria.
Numa programação com 18 escolhas que "vão da pop ao 'spoken word', do indie ao rap, passando por sonoridades inspiradas no fado e música tradicional portuguesa", sobressaem os nomes do multinstrumentista B Fachada ou de La Furia, projeto da 'rapper' espanhola Nerea Lorón Diaz.
Nesta edição, o festival A Porta muda-se para o antigo Convento de Santo António dos Capuchos, em Leiria, onde terá lugar a maioria das atividades. Alguns concertos e DJ 'sets' acontecem também na discoteca Stereogun.
O programa musical arranca no dia 09 de junho com atuações de 800 Gondomar e Margô.
Até dias 16 de junho, as restantes propostas do festival incluem espetáculos, oficinas e outras atividades para bebés, crianças e famílias, Feira Bandida, jantares temáticos, experiências pedagógicas para escolas e instituições de solidariedade social, propostas-surpresa TransPORTA-te e 1001 Portas, com sugestões para público adulto, como 'workshops' de cocktails, provas de vinho, ateliês de escrita de música ou debates sobre sexualidade.
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