Palheta Bendita em Santo Tirso em junho para "promover a música folk"

O festival Palheta Bendita regressa a Santo Tirso, de 14 a 16 de junho, para "promover e divulgar a música folk" com palestras, concertos e oficinas, assumindo-se uma "referência" de mostra para construtores de instrumentos musicais, foi hoje anunciado.

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Lusa
20/05/2024 09:28 ‧ 20/05/2024 por Lusa

Cultura

Palheta Bendita

Em comunicado, a organização, a cargo da Câmara Municipal de Santo Tirso, no distrito do Porto, e da Associação Cultural Tirsense, salienta que a programação da 18.ª edição daquele evento promete três dias de música do mundo com nomes como Quiné Teles e os "DoBaú", Amine Ayadi, Mascarimiri, entre outros.

A decorrer no Parque de Gião, o Palheta Bendita, refere o texto, "além de sustentar a sua posição de referência no circuito das mostras de construtores de instrumentos musicais, continua também a promover e a divulgar música folk de todo o mundo enquanto património imaterial contemporâneo a preservar".

A programação arranca dia 14 com o grupo liderado pelo percussionista Quiné Teles, os "DoBáu", que juntam em palco instrumentos tradicionais portugueses, uma 'loopstation', poemas e lengalengas de autores nacionais desconhecidos.

Ainda dia 14, sobe ao palco Amine Ayadi, um famoso gaiteiro oriundo da Tunísia, que vai "partilhar as características musicais" da gaita-de-foles e os sons provenientes do Magrebe e, para fechar o dia, atua Mascarimiri, uma banda italiana, referência da electro world music, que funde a eletrónica com a música pizzica e a cultura cigana do seu fundador e mentor, Claudio "Cavallo" Giagnotti.

No segundo dia, apresentam-se no Palheta Bendita Juraj DuFek que, diretamente da Eslováquia, traz a Santo Tirso a "famosa feira de construtores de instrumentos e a maestria na gaita-de-foles tradicional do seu país", seguindo-se as memórias do português contemporâneo, ao som de Retimbrar, e a Fanfara Station, grupo que reúne elementos da Tunísia, EUA e Itália e que vai levar os espetadores "numa viagem sonora" pelas percussões africanas, metais latinos, sopros do médio oriente, música eletrónica e jazz.

No último dia, a 16 de junho, sobe ao palco o grupo musical Colmeia, que promete um repertório único onde as canções tradicionais que habitam o imaginário "ganham uma nova roupagem" e, para fechar o evento, os CRASSH_DuoCircus, que se associam à Cooperativa de Apoio à Integração do Deficiente (CAID) num um projeto recente de Santo Tirso que tem como objetivo a inclusão do deficiente na vida social e cultural.

Os concertos têm entrada livre, assim como as oficinas de instrumentos disponíveis, que decorrem na tarde de dia 15 de junho e vão permitir experimentar a gaita-de-foles, a sanfona, a nyckelharpa, percussão e conhecer o processo de construção de cabeçudos.

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