Segundo dados da empresa Luminate, a procura pelas músicas de Diddy cresceu 18,3% na semana em que o músico foi detido, em comparação com a anterior.
Na semana passada, um juiz recusou conceder uma caução a Sean 'Diddy' Combs, argumentando que o Ministério Público apresentou "provas claras e convincentes" sobre uma possível interferência com as testemunhas.
O juiz distrital Andrew L. Carter proferiu a decisão depois de os procuradores e os advogados de defesa terem apresentado argumentos em relação à uma caução de 50 milhões de dólares que permitiria a Combs ser colocado em prisão domiciliária com vigilância por GPS e limitações rigorosas sobre quem o poderia visitar.
O Ministério Público acusou o músico de tráfico sexual, extorsão e outros crimes.
Combs, de 54 anos, declarou-se inocente, em 17 de setembro, depois de o Ministério Público o ter acusado de usar o seu "poder e prestígio" para induzir vítimas femininas -- que eram drogadas - e trabalhadores do sexo masculino a realizarem performances sexuais, chamadas de "Freak Offs".
A acusação alega que o magnata da música coagiu e abusou de mulheres durante anos, com a ajuda de uma rede de associados e funcionários, enquanto usava chantagem e atos violentos, incluindo raptos, incêndios criminosos e espancamentos físicos, para impedir as vítimas de se manifestarem.
Combs está sob custódia federal desde a sua detenção na noite de 16 de setembro, num hotel em Manhattan.
Citado pela agência Associated Press (AP), George Howard do Berklee College of Music disse não estar surpeso com o aumento da procura pela musica de Combs.
"A curiosidade natural que estes tipos de acusações evocam faz sentido. É como conduzir perto de um acidente de carro, as pessoas querem olhar", apontou.
Howard referiu ainda que o anonimato é também um fator que potencia este crescimento.
"Imagina entrar numa loja de discos e dizer: Eu quero comprar este CD do Diddy", ilustrou.
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