O prémio, com o valor pecuniário de 2.500 euros, foi atribuído ao álbum por unanimidade, pormenorizou a autarquia, em comunicado.
Citado pela edilidade, o júri realçou as características de 'À Procura da Essência da Cebola': 'O caráter disruptivo do disco, celebrando Carlos Paredes, é desafiante e arriscado, mais criativo e singular'.
O júri da edição deste ano foi constituído pela compositora Luísa Amaro - que trabalhou com Carlos Paredes -, em representação da Câmara Municipal, o músico Carlos Alberto Moniz, em representação da Sociedade Portuguesa de Autores, vencedor ex-aequo na anterior edição, o crítico musical Rui Filipe dos Reis e o compositor e músico Pedro Jóia.
A câmara de Vila Franca de Xira instituiu, em 2003, o Prémio Carlos Paredes, "no sentido de homenagear este grande nome da música portuguesa e incentivar a criação e difusão de música não erudita que contribua para o reforço da identidade cultural portuguesa".
A cerimónia de entrega do prémio será "em data a anunciar", fazendo parte do programa comemorativo do centenário do nascimento de Carlos Paredes (1925-2004).
Entre os distinguidos com este galardão contam-se Rão Kyao e Carminho, em 2013, Pedro Caldeira Cabral, em 2014, Ricardo Ribeiro, em 2017, a Companhia do Canto Popular, em 2020, Pedro Jóia, em 2021, Duarte e o Sexteto de Bernardo Moreira, em 2022, e, no ano passado, em ex-aequo, Manuel de Oliveira, pelo álbum 'Ibéria 20|22', e Carlos Alberto Moniz, por 'Por esse mar abaixo'.
Leia Também: Livro 'Carlos Paredes - a guitarra de um povo' tem gravação inédita