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Huckleberry Finn proibido em escola por causa da palavra 'nigger'
Livro de Mark Twain será retirado do programa de ensino de uma escola da Filadélfia por causa da linguagem.
© Reuters
Cultura Filadélfia
As Aventuras de Huckleberry Finn’, o mítico livro de Mark Twain, foi retirado do programa de ensino de uma escola em Filadélfia, nos Estados Unidos, depois de a administração decidir que “os custos para a comunidade que advém da leitura deste livro no 11º ano são maiores que os benefícios literários”, avança o The Guardian.
O livro fala de Huckleberry Finn, personagem saída de ‘As Aventuras de Tom Sawyer’, um menino que foge do pai alcoólico fingindo a própria morte e que, pelo caminho, conhece um escravo fugitivo chamado Jim.
Embora o livro tenha sido proibido pela primeira vez em 1885, em Massachusetts, por causa da temática “apenas apropriada para bairros de lata”, agora a razão por detrás da proibição é o uso da palavra ‘nigger’ (‘preto’), que aparece cerca de 200 vezes na versão original do livro.
“Eu não creio que estejamos a fazer censura. Acredito, sim, que isto é uma oportunidade para a escola tomar uma atitude e para ouvir os alunos”, afirmou o diretor da escola, acrescentando que foram estes quem se queixou do uso “pouco inclusivo” da palavra na obra de Mark Twain.
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