Festival Córtex premeia 'Outubro Acabou'
A 6.ª edição do Córtex - Festival de Curtas-Metragens de Sintra premiou hoje, como melhor filme da competição nacional, 'Outubro Acabou', de Karen Akerman e Miguel Seabra Lopes, e, da competição internacional, 'Svetlyachok', de Natalya Nazarova.
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Cultura Curtas-metragens
"['Outubro Acabou' é] um filme desarmante, íntimo, que nos faz acreditar ainda no cinema", indicou o júri, em comunicado divulgado após a cerimónia de encerramento do festival, que decorreu desde o passado dia 18 de fevereiro, no Centro Cultural Olga Cadaval, em Sintra.
O júri, constituído pelo editor de cinema João Braz, a atriz Joana Santos, a produtora de cinema Joana Ferreira, o diretor do Festival Indie, Miguel Valverde, e Igor Mirkovic, diretor do Motovun Film Festival, na Croácia, justificou o prémio atribuído a "Svetlyachok", da realizadora russa Natalya Nazarova, descrevendo o filme como "uma viagem comovente e arrebatadora, um talento a seguir".
O Prémio do Público foi para a curta de animação portuguesa "Pronto Era Assim", de Joana Nogueira e Patrícia Rodrigues.
Na secção Mini-Córtex, em que competiam filmes destinados ao público infantil, os alunos das escolas de Sintra elegeram "O Presente", de Jacob Frey, como melhor filme.
"Outubro acabou", de Karen Akerman e Miguel Seabra Lopes, foi já distinguido, no final de 2015, como melhor curta-metragem, na secção Novos Rumos do Festival do Rio, festival internacional de cinema do Rio de Janeiro.
"Outubro acabou" foi estreado em abril de 2015, no festival IndieLisboa, e centra-se no universo da infância como um resgate da memória: "A infância pega no cinema pelas suas mãos para devolver as suas origens", lê-se na apresentação.
A estreia brasileira do filme teve uma sala esgotada e, como a realizadora Karen Akerman então descreveu à agência Lusa, as crianças do público "gritaram em coro 'outra vez!'", assim que a projeção terminou.
"Nunca antes vivi uma situação dessas, em nenhum dos filmes nos quais colaborei ou que dirigi", disse Karen Akerman à agência Lusa, no Festival do Rio. "Encheu o meu coração de alegria, principalmente sendo este um filme feito em família, e com uma equipa pequena, talentosa e afetiva".
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