Penúltima etapa da 'Viagem literária' cumpre-se hoje em Braga
A penúltima etapa da 'Viagem literária' cumpre-se hoje em Braga, no Theatro Circo, com os escritores Alberto S. Santos e José Tolentino Mendonça, sob a moderação do jornalista João Paulo Sacadura.
© Global Imagens
Cultura Theatro Circo
Alberto S. Santos, autor de quatro romances históricos e comissário do festival literário Escritaria, em Penafiel, e José Tolentino Mendonça, sacerdote católico e "um dos nomes essenciais da poesia portuguesa contemporânea", afirma em comunicado a Porto Editora que organiza o evento.
A "Viagem Literária" teve início em Bragança, no dia 25 de abril do ano passado, e completou já 16 etapas -- 14 no continente e duas nas regiões autónomas. Depois da 17.ª conversa, em Braga, esta iniciativa, inédita em Portugal, encerra no dia 24 de setembro, no Teatro Sá de Miranda, em Viana do Castelo, 18 meses depois do seu início.
Segundo a Porto Editora, a partir das 21:30, "os dois convidados prometem uma incursão a terras distantes, tais como o Japão, que inspirou 'A papoila e o monge', de José Tolentino Mendonça, ou Bagdade e Istambul, locais explorados nos romances históricos de Alberto S. Santos, marcadas também pelo signo da religião".
Alberto S. Santos é licenciado em Direito, pela Universidade Católica Portuguesa, nasceu há 49 anos, em Paço de Sousa, no concelho de Penafiel, onde reside. Publicou, entre outros, os romances "A escrava de Córdova" (2008), "A profecia de Istambul" (2010), "O segredo de Compostela" (2013) e "Para lá de Bagdad" (2016) e participa na coletânea de contos "Roça língua" (2014).
Poeta, sacerdote e professor, José Tolentino Mendonça, de 48 anos, é natural da ilha da Madeira. Doutorado em Teologia Bíblica, em Roma, é capelão e vice-reitor da Universidade Católica Portuguesa, onde leciona a disciplina de Teologia Bíblica, e é diretor do Centro de Estudos de Religiões e Culturas, desempenhando as funções de consultor do Pontifício Conselho para a Cultura, na Santa Sé.
No ano passado, tornou-se no primeiro português a vencer o prémio literário Res Magnae, em Itália, pelo ensaio "A mística do instante - o tempo e a promessa".
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