Edição definitiva de 'O Canto e as Armas' nas novidades da D. Quixote
A "edição definitiva" de 'O Canto e as Armas', de Manuel Alegre, com um prefácio do escritor Mário Cláudio, é publicada em março, anunciaram hoje as Publicações D. Quixote.
© Global Imagens
Cultura Manuel Alegre
A obra de Manuel Alegre, autor que, no ano passado foi alvo de várias distinções, foi publicada originalmente há 50 anos.
Também em março é publicado o novo livro de Patrícia Reis, "A Construção do Vazio", em que a autora retoma uma personagem, "Sofia", que surgiu pela primeira vez no livro "Por Este Mundo Acima" (2011) e "faz parte do território ficcional da autora que, com este novo livro, termina um ciclo de três narrativas independentes iniciado em 2008, com o romance 'No Silêncio de Deus'", disse à Lusa fonte editorial.
"Sofia é uma menina-tesoura que sobrevive a uma relação de violência e abuso e cresce com a convicção de que a maldade supera tudo", acrescentou a mesma fonte.
Já no próximo mês de fevereiro é publicado o romance "Ema", de Maria Teresa Horta, que as Publicações D. Quixote, do Grupo LeYa, apresentam como uma nova edição de um livro publicado, originalmente, em 1984, e que foi Prémio Ficção da Revista Mulheres.
Esta obra é publicada no dia 06 de fevereiro e, no dia 21, é editada a 9.ª edição "reescrita" de "Autópsia de Um Mar de Ruínas", de João de Melo.
Trata-se de "uma ficção baseada na experiência de João de Melo na guerra colonial, que o autor viveu durante dois anos e que o marcou para sempre".
Segundo a editora, este é um "romance singular pela dupla perspetiva da guerra colonial que apresenta, comporta duas narrativas paralelas: uma centrada na ação dos militares portugueses no Norte de Angola, outra num quotidiano de medo e miséria, na revolta silenciosa e fria, na vitimização de duas sanzalas".
Ainda em fevereiro é publicado "Os Naufrágios de Camões", de Mário Cláudio. A trama do romance parte de "um linguista que escreve ao autor do romance, alegando descobertas que põem em causa a autoria de parte d'Os Lusíadas, apoiando-se nos estudos de Richard Burton, o explorador britânico que descobriu as nascentes do Nilo e traduziu a epopeia para a língua inglesa".
Em março, sai a "Nova Teoria do Pecado", de Miguel Real, em que o autor reflete sobre "a fundação da civilização e da cultura cristã que assentou na categoria do pecado, sobre a qual se edificou o poder religioso, político e social, muito à custa do medo e do sentimento de culpa".
Em abril é editado "Todos os Dias Morrem Deuses", de António Tavares, cujo pano de fundo é a sucessão de Estaline à frente dos destinos da União Soviética, em 1953.
Uma versão inicial deste romance, com outro título, recebeu uma menção honrosa no Prémio Literário Alves Redol em 2013, referiu a mesma fonte.
Também em abril é editado "O Último Salazarista", de Orlando Raimundo, uma biografia do último Chefe de Estado, antes do golpe de 25 de Abril de 1974.
"Protegido em criança pela rainha D. Amélia -- e simpatizante da monarquia -- Américo Thomaz tornou-se Presidente da República de Portugal. A sua imagem de 'corta-fitas' e homem inconveniente é proverbial, mas este livro traz-nos facetas menos divulgadas, entre elas o não gostar de andar de barco, e era almirante, e o seu apoio ao salazarismo, mesmo depois da morte de Oliveira Salazar, em 1970", adiantou a mesma fonte.
Em maio está prevista a publicação de um novo livro de David Machado, que tem como título provisório "Júlia", e que o ponto de partida narrativo é a violência no namoro.
O autor, com a obra "Índice Médio de Felicidade", venceu o Prémio Literário da União Europeia em 2014 e "desde então foi comprado por cerca de uma dezena de países, estando já disponível a sua edição em língua inglesa, 'The Shelf Life of Happiness', em 'e-book', 'paperback' e áudio-livro".
Este romance será reeditado aquando da estreia do filme de Joaquim Leitão, que é baseado na sua narrativa.
O novo livro de Rodrigo Guedes de Carvalho, "O Pianista de Hotel", que assinala o regresso do jornalista 10 anos depois do seu anterior romance, "O Canário"(2007), está previsto sair em maio.
O novo livro do diplomata Marcello Duarte Mathias, "Destinos Desiguais -- Ensaios e Crónicas", a "editar na primavera,, versa temas muito diversos, escritos, e nas palavras do autor, 'quase sempre ao sabor das circunstâncias e dos meus interesses pessoais, sem carácter regular e alheio a obrigações específicas'".
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