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Secretário de Estado da Cultura torna-se "académico de honra"

O secretário de Estado da Cultura, Jorge Barreto Xavier, é hoje recebido na Academia Portuguesa da História (APH), como “académico de honra”.

Secretário de Estado da Cultura torna-se "académico de honra"
Notícias ao Minuto

06:36 - 22/05/13 por Lusa

Cultura Barreto Xavier

O título de “académico de honra” é um estatuto conferido pela Assembleia dos Académicos de Número, que distingue "personalidades nacionais ou estrangeiras de reconhecido prestígio que hajam prestado relevantes serviços à academia ou à cultura, ainda que não sendo historiadores”, explicou a presidente da APH, Manuela Mendonça.

“No caso, a eleição prendeu-se com o cargo, já que o secretário de Estado tutela diretamente a APH”, disse fonte da academia à Lusa.

Já foram recebidos, com o mesmo estatuto, entre outros, o novo patriarca de Lisboa, Manuel Clemente, José Manuel Durão Barroso, atual presidente da Comissão Europeia, Carlos Monjardino, presidente da Fundação Oriente, o padre Vitor Melícias, ex-presidente da União das Misericórdias Portuguesas, Marcelo Rebelo de Sousa, advogado, antigo jornalista e atual comentador político da TVI, Rui Vilar, um dos fundadores da SEDES, Associação para o Desenvolvimento Económico e Social, ex-diretor geral das Comunidades Europeias, em Bruxelas, antigo presidente da Fundação Calouste Gulbenkian, Nuno Sequeira, ex-presidente da Empresa Pública de Urbanização de Lisboa, e Nuno Roque, atual presidente da Junta de Freguesia do Lumiar.

Manuela Mendonça abrirá a sessão e caberá ao vice-presidente da APH, João Luis Cardosa, a apresentação de Barreto Xavier ao qual será, em seguida, imposto o colar académico e entregue o diploma de membro da Academia, tomando finalmente, a palavra.

Jorge Barreto Xavier nasceu em Goa, em 1965. É licenciado em Direito, pela Universidade de Lisboa, e até à tomada de posse no Governo, era diretor executivo da ID - Interfaces de Conhecimento, e consultor da Fundação Calouste Gulbenkian para a Educação, professor auxiliar convidado do ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa, e investigador associado do CIES - Centro de Investigação e Estudos de Sociologia.

Concluiu, em 1989, a primeira pós-graduação em Gestão de Artes, em Portugal, no Instituto Nacional de Administração.

Foi vereador da Câmara Municipal de Oeiras, entre 2003 e 2005, e entre 2003 e 2004, foi coordenador da Comissão Interministerial Educação/Cultura.

A nível internacional, criou, em 1996, e dirigiu, até 2002, a Bienal de Jovens Criadores dos Países de Língua Portuguesa. De 1992 a 1994, dirigiu a Bienal de Jovens Criadores da Europa e do Mediterrâneo.

Em junho do ano passado foi responsável pela 21.ª Conferência Internacional Johns Hopkins, sobre o impacto da crise económica nas artes, e as possíveis oportunidades para o setor social, que decorreu na Fundação Calouste Gulbenkian.

A APH foi instituída em 1936, mas a sua criação remonta a 1720, como Real Academia Portuguesa da História, pelo Rei D. João V. A APH está instalada no Palácio dos Lilases, ao Lumiar, em Lisboa.

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