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Primeira Bienal de Arte Contemporânea BoCA começa sexta-feira

A primeira edição da BoCA - Bienal de Arte Contemporânea, começa na sexta-feira, em Lisboa e no Porto, uma programação que irá apresentar 15 espetáculos em estreia mundial num contexto transdisciplinar, das artes visuais, e performativas à música.

Primeira Bienal de Arte Contemporânea BoCA começa sexta-feira
Notícias ao Minuto

13:45 - 13/03/17 por Lusa

Cultura Lisboa e Porto

Com direção artística de John Romão, a BoCA vai apresentar, até 30 de abril, espetáculos de quatro dezenas de artistas portugueses e estrangeiros, entre eles Salomé Lamas, Musa Paradisíaca (Portugal), François Chaignaud (França) e Tania Bruguera (Cuba/Estados Unidos).

Na sexta-feira, haverá espetáculos da dupla de artistas portugueses Von Calhau, no Teatro da Politécnica, em Lisboa, e de Tianzhuo Chen & Aisla Devi & Asian Dope Boys, no Lux/Frágil, também na capital.

Outro artista que inaugura uma instalação nesse dia é Rodrigo García, no Museu Nacional de Arte Antiga, inspirada no tríptico de pintura de Bosch, "As tentações de Santo Antão".

A instalação "Pinball Bosch - Venha jogar com Deus e o Demónio", é uma máquina de 'pinball/flippers' que os visitantes podem experimentar.

Ainda na sexta-feira, começará, em Lisboa e no Porto, a intervenção no espaço público "Dead Drops", uma rede anónima e 'offline', de arquivo e partilha de ficheiros digitai.

O público será convidado a guardar informação ou encontrar arquivos numa 'pen' USB, conectando o computador portátil às 'pens' que serão coladas nas paredes de edifícios das duas cidades.

Na programação da BoCA está também prevista a apresentação de uma nova criação de Alexandre Farto, artista conhecido por Vhils, diferente das intervenções escultóricas que tem apresentado, no Centro Cultural de Belém.

Trata-se da primeira criação de palco de Vhils, intitulada "Periférico", uma peça performativa que reflete sobre a evolução urbanística, a emergência das subculturas urbanas, e o seu impacto em Portugal entre os anos 1980 e 2000.

No Porto, a coreógrafa Tânia Carvalho vai dar a conhecer, no Palacete Viscondes de Balsemão, uma faceta menos conhecida do público: "Toledo", uma exposição de desenhos inéditos que representam uma extensão do seu trabalho coreográfico.

Nesta primeira edição, Salomé Lamas, realizadora e artista portuguesa, apresentará o seu primeiro objeto artístico concebido para o palco, no Centro Cultural de Belém, e o coletivo de artes visuais Musa Paradisíaca vai apresentar um objeto arquitetónico e performativo, designado por "Casa Animal", que terá várias atividades no interior.

Por seu turno, o coreógrafo e 'performer' francês François Chaignaud trabalhará um novo recital/instalação, em colaboração com a música Marie-Pierre Brébant, e a artista cubana Tania Bruguera assinará a sua primeira incursão no teatro, numa coprodução internacional, com "Endgame", de Samuel Beckett.

Vera Mantero, Gilles Delmas, Damien Jalet, Aram Bartholl, Marino Formenti, Ricardo Jacinto, Thianzuo Chen, Cecília Bengolea, Jan Martens, Hector Zamora, Ana Borralho e João Galante, e Mariana Tengner Barros, são alguns dos artistas que também apresentam trabalhos na bienal.

As instituições parceiras, onde acontecem espetáculos, são, em Lisboa, a Fundação Calouste Gulbenkian, o Museu Nacional de Arte Antiga, o Museu Nacional de Arte Contemporânea - Museu do Chiado, a Galeria Zé dos Bois, o Centro Cultural de Belém, o Teatro Nacional D. Maria II, o São Luiz Teatro Municipal, Museu Nacional dos Coches, Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia (MAAT), Galerias Municipais de Lisboa, o Teatro Nacional de São Carlos, o Teatro da Politécnica, o Cinema São Jorge e o Lux/Frágil.

No Porto, serão a Casa da Música, o Teatro Municipal do Porto - Rivoli, o Teatro Nacional São João, a Faculdade de Belas Artes, o Maus Hábitos, a Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo, o Passos Manuel, e o Palacete Viscondes de Balsemão.

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