Performance e animação digital '1K Ways to Die' estreia na bienal BoCA
O espetáculo '1K Ways to Die', de Florentina Holzinger & Claudia Maté, que explora a relação entre 'performance' e animação digital, vai ter estreia mundial no dia 30 de março, em Lisboa, na programação da BoCA - Bienal de Arte Contemporânea.
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Cultura Arte Contemporânea
O espetáculo será apresentado nos dias 30 e 31 de março, às 21:30, e às 19:00, na Galeria Zé dos Bois (ZDB Negócio), na rua de O Século, em Lisboa, de acordo com a programação.
Em '1K Ways to Die', a coreógrafa e 'performer' austríaca Florentina Holzinger, e a artista espanhola de novos media Claudia Maté, investigaram a relação entre 'performance' e animação digital para explorar os temas de alienação e identidade individual na sua relação com a beleza e a perfeição.
"Esta pesquisa que farão no contexto da BoCA é uma meditação experimental e informal assente em ideias dualistas: falso versus real, banal versus sublime, holograma versus objeto real, artificial versus autêntico, avatar versus humano, e terminará com num evento performativo e plástico aberto ao público", de acordo com um texto da programação sobre o espetáculo.
Nascida em 1986, Florentina Holzinger tem explorado, no seu trabalho, diferentes modos de representação feminina, numa tentativa de encontrar um espaço libertador para dar expressão ao potencial da fisicalidade humana.
Nos seus espetáculos, marcados pela cultura pop contemporânea, mistura a dança, o teatro, a patinagem e a acrobacia.
Atualmente, Florentina Holzinger é artista residente no International Choreographic Arts Center, em Amesterdão, na Holanda.
Cláudia Maté, nascida em 1985, é uma artista digital que trabalha entre programação, obras em três dimensões (3D), videojogos, 'gifs' e som, com a ambição de fundir Internet e a interatividade da tecnologia 3D numa estética não ideológica.
As artistas, que tiveram uma primeira colaboração em 2016, no festival Impulstanz, em Viena, foram convidadas pela Bienal BoCA a apresentar um novo trabalho em Portugal, onde estarão pela primeira vez.
Até 30 de abril, a primeira edição da BoCA - Bienal de Arte Contemporânea vai apresentar uma programação em Lisboa e no Porto, com 15 espetáculos em estreia mundial num contexto transdisciplinar, das artes visuais e performativas à música.
Com direção artística de John Romão, a bienal apresenta espetáculos de quatro dezenas de artistas portugueses e estrangeiros, entre os quais Vera Mantero, Gilles Delmas, Damien Jalet, Aram Bartholl, Marino Formenti, Ricardo Jacinto, Thianzuo Chen, Cecília Bengolea, Jan Martens, Hector Zamora, Ana Borralho e João Galante e Mariana Tengner Barros.
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