Feira ARCOlisboa com 10 mil visitantes e aumento de vendas
A ARCOlisboa - Feira Internacional de Arte Contemporânea de Lisboa, que encerrou no domingo, recebeu cerca de 10 mil visitantes em quatro dias, menos do que na primeira edição, e registou um aumento do volume de vendas, segundo a organização.
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Cultura Arte Contemporânea
Num balanço sobre a feira, que decorreu durante quatro dias na Cordoaria Nacional, com 58 galerias, 23 delas portuguesas, a Feira de Madrid (IFEMA), salienta, em comunicado, que o certame registou "um crescimento do número de visitantes profissionais e o aumento do volume de vendas".
Globalmente, o número de visitantes -- 10 mil - foi inferior ao da primeira edição, em 2016, que ascendeu nesse ano a 13 mil entradas, mas a organização destaca o aumento de vendas, nomeadamente a aquisição, pela Fundação ARCO, da obra do artista Pedro Neves Marques, da Galeria italiana Umberto di Marino, que passará a integrar a Coleção Fundação ARCO, em Madrid.
Outras instituições que fizeram compras na ARCOlisboa para as suas coleções de arte foram a Fundação EDP e a Fundação de Serralves, que possuem museus de arte contemporânea em Lisboa e no Porto.
A Fundação EDP adquiriu, entre outras, as peças de Ana Vidigal (Galeria Baginski), de Gil Heitor Cortesão (Galeria Pedro Cera), Patrícia Almeida (Galeria Pedro Oliveira), de Marco Pires, e Vasco Barata (Galeria Fonseca Macedo), e de Carlos Roque e Miguel Palma (Galeria Presença).
Por seu turno, a Fundação de Serralves adicionou à sua coleção peças de Yonamine (Galeria Cristina Guerra), de Gerardo Burmester (Galeria Fernando Santos), de Pedro Barateiro (Galeria Filomena Soares), e de Renato Leotta (Galeria Madragoa).
A estas somam-se outras aquisições de museus internacionais e instituições como a Câmara Municipal de Lisboa e outras coleções como a de Maria Cristina Masaveu Peterson, segundo a organização.
"O balanço da edição deste ano da ARCOlisboa é, por isso, positivo e apesar de não haver ainda dados oficiais relativos às vendas, foi notório o otimismo das galerias e a satisfação dos colecionadores e das instituições que adquiram inúmeras obras", assinala a organização no comunicado.
Nesta linha, a IFEMA adianta que está já a preparar a edição de 2018 da ARCOlisboa.
A ARCOlisboa é a primeira feira realizada com este selo fora de Espanha e na segunda edição apresentou o novo programa Opening, com a participação de oito galerias nacionais e internacionais com menos de sete anos de antiguidade, selecionadas por João Laia, escritor e comissário português.
A feira contou com representação de galerias de Lisboa, como Cristina Guerra, Pedro Cera, Vera Cortês e, do Porto, como Murias Centeno, Quadrado Azul -- ambas com sede também na capital -, Fernando Santos ou Pedro Oliveira, e outros projetos de Braga (Mario Sequeira) e dos Açores (Fonseca Macedo).
Do estrangeiro, estiveram representadas, entre outras, galerias como Elba Benítez, Juana de Aizpuru, Giorgio Persano, Vermelho, Monitor e Zak Branicka.
A nova secção mostrou jovens galerias portuguesas como Madragoa e Pedro Alfacinha, ambas de Lisboa, em diálogo com outras internacionais, como Dürst, Britt & Mayhew ou José García.
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