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Três curtas-metragens portuguesas ganham estreia comercial em sala

Os filmes portugueses 'Cidade Pequena', 'Farpões Baldios' e 'Coelho mau', premiados e exibidos em festivais nacionais e estrangeiros, vão ter estreia comercial a 14 de setembro em várias salas do país, anunciou hoje a produtora.

Três curtas-metragens portuguesas ganham estreia comercial em sala
Notícias ao Minuto

17:03 - 25/08/17 por Lusa

Cultura Produtora

"São três exemplos da vitalidade da criação cinematográfica em Portugal e do seu impacto a nível internacional. E são, naturalmente, sinal claro de renovação e continuidade no cinema português que interessa", afirmou hoje a produtora e distribuidora Midas Filmes em comunicado.

'Cidade Pequena', de Diogo Costa Amarante, venceu este ano o prémio de melhor curta-metragem do Festival de Berlim, com o júri a elogiar-lhe os enquadramentos que "lembram a atenção ao detalhe presente nos quadros do Renascimento italiano".

Diogo Costa Amarante, que prepara atualmente a primeira longa-metragem, foi realizador, coprodutor, argumentista, diretor de fotografia, de montagem e corresponsável pelo som de "Cidade Pequena". O filme é protagonizado por Frederico Costa Amarante Barreto e Mara Costa Amarante.

O programa de curtas-metragens a estrear-se em setembro integra também dois filmes que tiveram este ano estreia mundial em Cannes: 'Coelho mau', ficção de Carlos Conceição sobre a relação entre dois irmãos, e 'Farpões baldios', primeira obra de Marta Mateus, que reflete sobre ruralidade e trabalho.

Ambos foram ainda exibidos em julho no festival de Curtas de Vila do Conde, onde Marta Mateus recebeu o Grande Prémio da Competição Internacional.

Embora a produção de curtas-metragens em Portugal seja superior à de longas-metragens, são poucas as que chegam ao circuito comercial portuguesa e a maioria são estreadas em complemento a longas-metragens, como aconteceu, por exemplo com as premiadas 'Balada de um batráquio', de Leonor Teles, e 'Arena', de João Salaviza.

"É a hora de estes trabalhos terem toda a visibilidade que merecem e é a hora de mostrar que o cinema português - mesmo que o seu Instituto [do Cinema e Audiovisual] continue sob a ameaça de 'privatização' - tem vitalidade e mérito e talento de sobra", sustenta a distribuidora.

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