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Vida de Camilo Pessanha em exposição do Instituto Português do Oriente

A vida de Camilo Pessanha vai estar em destaque numa exposição promovida pelo Instituto Português do Oriente (IPOR) em Macau, quando se comemoram os 150 anos do nascimento do poeta.

Vida de Camilo Pessanha em exposição do Instituto Português do Oriente
Notícias ao Minuto

16:50 - 30/08/17 por Lusa

Cultura Poeta

Entre sexta-feira e 7 de setembro, dia em que Pessanha nasceu, 19 peças organizadas em oito núcleos temáticos "vão ilustrar e documentar diferentes vertentes da vida e obra do poeta", nascido em 1867, de acordo com um comunicado do IPOR.

Ao poeta, que viveu entre 1894 e 1926 em Macau, onde morreu, "cabe a parte central, evidenciando a sua obra e as suas referências literárias e ilustrando as edições (portuguesas e traduções) que a mesma tem merecido", indicou.

'Camilo Pessanha - Um Poeta ao Longe' aborda ainda a família, juventude, início da vida profissional, destacando a presença em Macau, onde foi professor, jurista e cidadão.

O último núcleo da exposição liga Pessanha "à arte e à cultura chinesa e aos amigos do poeta", afirmou.

A exposição vai ser reposta no Café Oriente, no IPOR, no dia 14, acompanhando a exibição de cinco curtas-metragens, realizadas por formandos dos cursos de Português da instituição.

Na mesma data, 40 postais alusivos a Pessanha, também concebidos por formandos do IPOR, serão enviados para estudantes que estão a aprender Português em instituições de ensino superior em Pequim, destacando citações da obra do poeta e promovendo Macau como cidade de cultura.

De 1 a 7 de setembro, os 150 anos do nascimento do poeta vão ser assinalados, no edifício do antigo tribunal, por várias exposições de artes plásticas e de fotografia, conferências, inauguração de arte pública e lançamento vários livros, numa iniciativa organizada pelo jornal Hoje Macau.

Considerado o expoente máximo do simbolismo em língua portuguesa, Camilo Pessanha nasceu em Coimbra a 7 de setembro de 1867 e morreu em Macau a 1 de março de 1926.

A exposição promovida pelo IPOR conta com a coordenação geral de Ana Paula Laborinho, Pedro Barreiros e Serafina Martins e produção do Camões-Instituto da Cooperação e da Língua e da Associação Wenceslau de Moraes.

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