Festival de fado em Angola alarga-se de Luanda para Benguela
A terceira edição do festival de Fado em Angola promovido anualmente pelo banco angolano do grupo Caixa Geral de Depósitos (CGD) alarga-se à província de Benguela, além de Luanda, anunciou a organização.
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Cultura Música
O primeiro dia de festival, organizado pelo Caixa Angola, decorre na quinta-feira, no Cine Atlântico, em Luanda, com a presença dos portugueses Camané, Katia Guerreiro, Filipa Cardoso, Maria Ana Bobone, José Gonçalez e Marco Rodrigues.
Tal como em anos anteriores, o Festival Caixa Luanda, que pretende fazer a celebração do Fado enquanto Património Imaterial da Humanidade e da cultura de Portugal, contará no palco com artistas angolanas, casos de Ary e Anabela Aya.
Em 2017, o evento alarga-se, com a realização do primeiro Festival de Fado Caixa Benguela, com o mesmo elenco a atuar no sábado no histórico Cine Kalunga, naquela cidade.
No passado, atuaram no festival nomes como Ana Moura, Gisela João e Raquel Tavares, entre outros.
Nos palcos das duas cidades, Camané apresenta o recém-editado "Camané canta Marceneiro", de homenagem a Alfredo Marceneiro, que contou com direção e arranjos de José Mário Branco.
Por seu lado, Katia Guerreiro dá, em Luanda e Benguela, continuidade à digressão internacional que, até ao final do ano, ainda a levará a palcos em Sartrouville, França, e em Sevilha, Espanha.
A nova designação do banco Caixa Angola foi apresentada a 10 de dezembro de 2015, aquando da primeira edição do Festival Caixa Luanda, mudanças ocorridas depois da saída do grupo espanhol Santander da estrutura acionista.
O Banco Santander Totta e a Santotta - Internacional SGPS anunciaram a 08 de julho de 2015 a venda da sua participação de 49% no capital social da PartAng SGPS à Caixa Geral de Depósitos, passando o banco público português a deter a totalidade do capital daquela sociedade e por sua vez 51% do capital social do agora designado Banco Caixa Geral Angola.
Além da holding PartAng (51%), a estrutura acionista do banco, que opera em Angola desde 2009, é detida pela petrolífera estatal angolana Sonangol (25%), e pelos empresários Jaime Freitas (12%) e António Mosquito (12%).
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