Frederico Varandas apresentou esta quinta-feira a demissão do cargo que ocupava no seio leonino, como diretor clínico, avançando com a candidatura à presidência do Sporting, caso haja eleições.
"As razões são simples e claras. Não me sinto confortável com esta estrutura. O clube atravessa uma degradação de valores, está partido, quase a viver um período de guerra civil. O último jogo em pleno Jamor assisti a um corte entre adeptos, mas também entre adeptos e profissionais. Senti que já não tinha de todo condições para continuar", começou por dizer em declarações à Sport TV.
"Candidatar-me? Neste momento ainda não há eleições marcadas, mas é preciso dar voz aos sportinguistas. Se houver eleições, sim, candidato-me".
"Rescisões? Não sei se poderá ser possível reverter seja o que for, mas se há pessoa que o conseguirá fazer, essa pessoa sou eu".
"Não confundir proximidade com amizade. Neste momento não tenho contactado com os jogadores, como diretor clínico sim, sempre fiz o melhor que pude e criei uma relação de respeito e confiança com os atletas"
"Eu gosto muito do Sporting, é o meu lado mais irracional, mas quando parto para este projeto é porque tenho a certeza que posso reabilitar o Sporting. O clube está doente. Primeiro vou tratá-lo e depois torná-lo mais forte. É impossível olhar para os nossos adversários quando os soldados do nosso exército estão em guerra entre eles".
"Rosto da oposição a Bruno de Carvalho? O que eu lhe digo é que se houver eleições é que irei dirigir um projeto que sairá da minha cabeça. Claro que não estou sozinho e tenho uma equipa muito forte comigo. O mais importante é dar voz aos sócios, eles são o componente mais importante do clube".