Esta quinta-feira, em conferência de imprensa, Varandas Fernandes voltou a deixar questões à Federação Portuguesa de Futebol e Liga Portugal. O vice-presidente do Benfica reagiu ao arquivamento da queixa contra Brahimi.
"Passados quinze dias do início da nova temporada é um manto de silêncio e total incapacidade das questões que levantámos à Federação Portuguesa de Futebol e Liga Portugal", começou por dizer.
"Juntamos ainda mais duas: Sabendo nós o que dizem os regulamentos, perante as imagens e as palavras do treinador do FC Porto na Supertaça, qual o critério para só o punir com uma simples multa? Como se explica que, numa situação mais discreta, Rui Vitória tenha sido castigado com três jogos?
Perante o recorrente gesto do jogador Brahimi, o que justifica que, pela segunda vez, tal gesto não tenha merecido qualquer atitude pro-activa das entidades e tenha sido necessário o Benfica recorrer. Em situação idêntica, Samaris teve três jogos de suspensão.
Fomos hoje informados do arquivamento do processo, com a justificação de que com a visualização destas imagens não resulta claro, evidente e inequívoco o comportamento denunciado. Ou seja, o gesto de Brahimi a 'apertar' o pescoço dos jogadores adversários passa a ser um gesto de difícil interpretação, quanto à sua agressividade?
Isto é ainda mais grave depois de sabermos que esta decisão foi tomada sem ouvir nenhum dos intervenientes, nem o árbitro do referido encontro. Este episódio está ao nível dos históricos episódios das fugas dos árbitros à frente dos jogadores, de tão triste memória."