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Águia não 'Toumba' na Grécia e segura milhões que estiveram quase a voar

Benfica apanhou susto em Salónica mas depois arrancou para uma exibição categórica, resolvendo a partida aos 50 minutos de jogo.

Águia não 'Toumba' na Grécia e segura milhões que estiveram quase a voar
Notícias ao Minuto

07:20 - 30/08/18 por Francisco Amaral Santos

Desporto Análise

O Benfica carimbou, na quarta-feira à noite, um importante passaporte para a fase de grupos da Liga dos Campeões. Depois de um empate (1-1) na Luz, as águias foram à Grécia golear (4-1) o PAOK e fechar da melhor maneira o playoff de acesso à Champions. 

Jardel, Salvio (2) e Pizzi foram os marcadores de serviço e garantiram assim a entrada dos encarnados na maior prova do futebol mundial. O objetivo era claro e foi conseguido. O Benfica encaixa com esta entrada na Champions 43 milhões de euros. 

Na Champions pela nova vez consecutiva 

O Benfica conseguiu, através deste playoff, manter o 'hábito' de estar presente na fase de grupos da Liga dos Campeões. Com esta qualificação, são já nove as épocas consecutivas em que a Champions conta com os encarnados nesta fase. 

Destaque ainda para os quatro golos apontados fora em provas da UEFA. O Benfica não repetia tal proeza há 24 anos, altura em que visitou o Bayern Leverkusen (4-4) na Taça das Taças. 

Pizzi está com a corda toda e quebra recorde 

Um dos destaques deste início de época do Benfica tem sido Pizzi. O médio encarnado parece estar mais à vontade com a presença de Gedson no onze e os números não deixam dúvidas. 

Aliás, depois do golo apontado em Salónica, Pizzi fez história e fez aquilo que nenhum médio fazia pelas águias há 55 anos: apontar seis golos em sete encontros. O dono de tal recorde era Pedras que conseguiu tamanho registo em 1963. 

Um tango argentino e uma muralha germânica

Depois de dois empates, que coincidiram com a ausência de Salvio por lesão, o argentino voltou esta quarta-feira a ser determinante. Apesar de os seus dois tentos terem sido apontados através de grande penalidade, o argentino empresta sempre algo mais à equipa. No final da partida, declarou-se feliz por voltar a fazer aquilo que mais gosta e, certamente, Rui Vitória também estará feliz pelo regresso do 'talismã'.

Talismã também tem sido Odysseas Vlachodimos. O guardião chegou esta época com a missão de lutar por um lugar na baliza, mas a titularidade parece já estar entregue para o que resta da temporada. Ontem, frente aos gregos, o jovem guarda-redes voltou a ser determinante. Com um punhado de boas defesas, Vlachodimos tem dado à defesa encarnada aquilo que lhe faltou desde a saída de Ederson para o Manchester City: Estabilidade.

Gregos remataram mais, águias foram eficazes 

A consulta dos dados estatísticos de jogo transmite a ideia de que o PAOK teve maior controlo do jogo, ideia que, na realidade, não é totalmente verdadeira. A partir do momento em que o Benfica chegou ao terceiro tento, golo que deixou tudo praticamente resolvido, a equipa de Rui Vitória baixou as linhas e passou a gerir o jogo, optando assim por dar a iniciativa de jogo ao adversário. 

Ainda assim, destaque para a eficácia das águias. Em seis remates enquadrados, o Benfica marcou por quatro ocasiões, ao passo que os gregos remataram dez vezes em direção à baliza de Odysseas mas apenas fizeram golo por uma ocasião. 

PAOK vs Benfica
54% Posse de bola 46%
10 Remates à baliza 6
4 Remates para fora 2
7 Cantos 3
0 Fora de jogo 2
14 Faltas 17
1 Cartões vermelhos 0

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