O avançado, nascido em 31 de dezembro de 2002, que se estreou na equipa principal do Barcelona em agosto, com 16 anos, nove meses e 25 dias, não integra a lista de 21 convocados do selecionador David Gordo para a competição, que vai ser disputada no Brasil, entre 26 de outubro e 17 de novembro.
"Para a sua valorização desportiva, preferimos que não venha ao Mundial. Quando iniciámos o processo de naturalização, pretendíamos que estivesse disponível para a seleção espanhola e não para um escalão em concreto. Assim, pode ser opção na convocatória da seleção principal, em novembro, e, por isso, não pode ir ao Mundial", explicou Francis Hernández, diretor dos escalões de formação da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF).
Ansu Fati tornou-se em 31 de agosto, em Pamplona, o jogador mais jovem a marcar pelo Barcelona na Liga espanhola, com 16 anos e 304 dias, destronando o hispano-sérvio Bojan Krkic, numa lista de precocidade em que o 'astro' argentino Lionel Messi surge em terceiro lugar.
Em 20 de setembro, o Conselho de Ministros aprovou a proposta da ministra da Justiça, Dolores Delgado, e a atribuição, por decreto real, da nacionalidade espanhola, na sequência de um pedido submetido pela RFEF e apoiado pelo Conselho Superior de Desportos (CSD).
Em 2013, Ansu Fati deixou os escalões de formação do Sevilha para assinar pelo Barcelona, com o qual tem um contrato de acordo com a legislação da FIFA prevista para menores de idade até 2022, com uma cláusula de rescisão de 100 milhões de euros.