O Tottenham anunciou, em forma de comunicado emitido ao final da tarde desta terça-feira, que chegou a acordo com Mauricio Pochettino para a rescisão do contrato que unia ambas as partes, e que era válido até junho de 2023.
Na nota oficial, Daniel Levy, presidente dos spurs, assegurou que tomou esta decisão de forma "extremamente relutante", mas sim a única possível, já que "os resultados internos no final da última época e no início desta época foram extremamente dececionantes".
"Cabe à direção tomar decisões complicadas, esta ainda mais, tantos foram os momentos inesquecíveis que vivemos com o Mauricio e com a sua equipa técnica, mas tomámo-la nos melhores interesses do clube. O Mauricio e a sua equipa técnica farão sempre parte da nossa história", referiu.
"Tenho a maior admiração pela maneira como ele lidou com os períodos difíceis fora de casa, enquanto nós construíamos o novo estádio, e pelo calor e otimismo que nos trouxe. Gostava de lhe agradecer e à sua equipa técnica por tudo aquilo que contribuíram. Serão sempre bem-vindos", acrescentou.
Mauricio Pochettino, recorde-se, deixa o Tottenham na 14.ª posição da Premier League, apenas seis pontos acima da 'linha de água', fruto de um arranque de temporada para esquecer, na qual somou apenas três vitórias em 12 jornadas.
Os spurs encontram-se, ainda, eliminados da Taça da Liga, fruto da derrota com o Colchester, do quarto escalão do futebol inglês. O cenário é um pouco mais animador na Liga dos Campeões, uma vez que ocupa o segundo lugar do Grupo B.
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— Tottenham Hotspur (@SpursOfficial) November 19, 2019