Vinícius, Seferovic e Dyego: A opção de Bruno Lage que "não resolve"

Nas últimas derrotas do Benfica, Bruno Lage tem apostado nos minutos finais por um sistema com três avançado dentro da área. Uma boa solução para chegar ao golo? Foi o que tentámos perceber.

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© Getty Images

Ruben Valente
18/02/2020 08:01 ‧ 18/02/2020 por Ruben Valente

Desporto

Benfica

Frente ao FC Porto e diante do Sp. Braga, os dois últimos jogos que o Benfica fez para o campeonato – e que resultaram em derrotas para a equipa da Luz – Bruno Lage optou pela mesma solução nos instantes finais da partida.

Primeiro, colocou Seferovic, e nos últimos minutos lançou Dyego Sousa, deixando a sua equipa com um sistema de três avançados, uma vez que manteve Carlos Vinícius em campo. O jogo passou, a partir daí, a ser jogado quase sempre da mesma maneira. Pontapé para a frente, cruzamentos para a área à procura de um cabeceamento, mas… será esta a melhor opção do Benfica para chegar ao golo?

Toni, em declarações ao Desporto ao Minuto, começou por referir que o maior problema das águias não passa por essa opção de Lage e explicou porquê.

“Acho que não é aí que está o cerne da questão”, começou por dizer o treinador de futebol, acrescentando depois: “O Benfica passou a ter dificuldades sem bola e com bola. Sem bola, com a pressão que a equipa passava por não fazer. E com bola, o Benfica mostrou grandes dificuldades no segundo e último terço do campo”.

A opção Vinícius, Seferovic e Dyego Sousa… ao mesmo tempo

No que diz respeito a esta opção, Toni mostrou-se perentório e afirma mesmo que não é por se ter mais homens na frente que se chega mais rápido ao golo.

“Colocar mais avançados às vezes não resolve. Até pode meter seis avançados… Às vezes é o desespero de se tentar marcar. É a fase em que se joga mais com o coração do que com a cabeça. Eu acho que não é a melhor opção. Ao recorrer a ela, toda a equipa passa a jogar para os avançados. Ou por cruzamentos ou por lançamentos longos, tenta-se que a bola chegue à área e perde-se muito daquilo que é o discernimento”, analisou.

Ideia de jogo adulterada

Na opinião do antigo treinador do Benfica, um sistema de três avançados não permite à equipa manter a sua identidade, o seu estilo de jogo. Ou seja, as características  que podem deixar marcas no adversário acabam por não estar ativas e a equipa de Bruno Lage... perde-se,

“Lançar um ponta-de-lança, tudo bem… Para uma equipa que está a perder. Depois era refrescar. Tirar o Pizzi e colocar um homem mais fresco nas alas. Porque já tens dois homens no interior da área e precisas que o jogo interior de alguma forma funcione para beneficiar quem está para finalizar. Com um terceiro ponta-de-lança, a equipa perde a ideia de jogo, que fica adulterada”, finalizou.

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