"O adiamento do Euro2020 é a ideia a seguir. Na terça-feira vamos pedir à UEFA um ato de responsabilidade e a todas as federações que contribuam para um processo que visa proteger a saúde de atletas, adeptos e de todos os cidadãos", disse Gravina, em entrevista à rádio italiana Rai.
Sobre a possibilidade de adiar a competição para o próximo inverno, em vez de esperar pelo verão de 2021, o líder da FIGC frisou que não existe "nenhuma indicação nesse sentido".
"Essas são ideias e reflexões que requerem um pouco de atenção. Na terça-feira vamos discutir, vamos estar todos lá e espero que seja tomada a decisão mais responsável. Mesmo que esteja fora de questão pensar que hoje existe uma solução ideal", acrescentou.
Na terça-feira, está agendada uma reunião por videoconferência entre os responsáveis máximos da UEFA e das 55 federações membro, num encontro que deverá servir para discutir o futuro do Euro2020, das provas europeias e dos campeonatos nacionais suspensos devido à pandemia.
A competição está prevista para decorrer a partir de 12 de junho, em 12 cidades de 12 países europeus.
O jogo de abertura do Euro2020, entre Itália e Turquia, está agendado para Roma, com o estádio olímpico da capital italiana a receber mais dois jogos da fase de grupos e uma partida dos quartos de final.
A Itália é, depois da China, o segundo país mais afetado pela pandemia de Covid-19.
O novo coronavírus responsável pela pandemia de Covid-19 foi detetado em dezembro, na China, e já provocou mais de 6.400 mortos em todo o mundo.
O número de infetados ronda as 164.000 pessoas, com casos registados em pelo menos 141 países e territórios, incluindo Portugal, que tem 331 casos confirmados. Do total de infetados, mais de 75 mil recuperaram.