O jogador, de 34 anos, que participou pela Costa Rica nas fases finais dos Mundiais de 2014, no Brasil, e 2018, na Rússia, informou, através de um comunicado, que rescindiu o contrato que o ligava ao Santos até dezembro e que, a partir de hoje, é um jogador livre.
"Tomei esta decisão com base no incumprimento do clube dos seus compromissos contratuais comigo e pelos danos morais que sofri devido a decisões administrativas e desportivas, além de informações falsas comunicadas publicamente pela administração do clube em diferentes alturas, as quais puseram em dúvida o meu profissionalismo", pode ler-se no comunicado divulgado pelo n.º 10 da seleção costa-riquenha.
Ruiz chegou ao clube de Pelé em julho de 2018, após o Mundial da Rússia, mas desde novembro desse ano que foi posto de parte e não voltou a jogar uma partida pelo Santos por razões ainda por clarificar.
"Lamentavelmente, não tive nem a oportunidade nem a confiança para cumprir o meu desejo", acrescentou o futebolista que tinha altas expectativas quando assinou pelo Santos.
Apesar de quase dois anos sem jogar, Bryan Ruiz disse ter sido uma honra ter representado o Santos, garantiu que o mesmo permanecerá no seu coração, e desejou os maiores sucessos desportivos, agradecendo aos companheiros de equipa e aos adeptos.
Fez questão de esclarecer que é, a partir de hoje, um jogador livre e que pretende prosseguir a sua carreira profissional quer num clube, quer na seleção da Costa Rica, assegurando que se sente em condições físicas e técnicas para o fazer.
O nº 10 da seleção costa-riquenha iniciou a carreira no Alajuelense, do seu país, no qual jogou entre 2003 e 2006, de onde deu o salto para os belgas do Gent, a que se seguiu o Twente e o PSV Eindhoven, dos Países Baixos, o Sporting e, finalmente, o Santos.