Aos 25 anos, Nuno Santos realizou a temporada mais produtiva da carreira a nível sénior, com cinco golos e sete assistências ao cabo dos 38 encontros oficiais disputados com a camisola do Rio Ave, números que captaram a atenção de FC Porto e Sporting.
As últimas informações veiculadas pela imprensa desportiva nacional dão conta de uma concorrência acesa entre os dragões (que oferecem cinco milhões de euros) e os leões (que colocam, em cima da mesa, quatro milhões de euros e o pass de Gelson Dala).
O guarda-rede Miguel Santos jogou com com o esquerdino nas camadas jovens do Benfica, e, em declarações prestadas em exclusivo ao Desporto ao Minuto, garante não estar surpreendido pelo interesse que este despertou junto dos 'grandes'.
"Sempre foi um jogador com potencial enorme, com características de jogador de I Liga. Portanto, para mim, seria uma questão de tempo", começou por dizer o jogador natural de Paço de Arcos, que se encontra ligado aos romenos do Astra Giurgiu.
Miguel Santos aponta "a espontaneidade e força de remate, a coragem no um contra um e a qualidade de cruzamento" como os "pontos fortes" do antigo companheiro de equipa. No entanto, recusa arriscar quanto ao clube que poderá escolher para continuar a carreira.
"Talvez se encaixe melhor no sistema de Rúben Amorim, mas, neste momento, as aspirações do FC Porto são maiores. Terá de ver onde pode continuar a ter regularidade de jogo", apontou.
"Na minha altura e do Nuno, a filosofia do Benfica não era focada na formação"
Durante o período de formação, Nuno Santos somou passagens pelas camadas jovens de FC Porto, Trofense, Padroense e Rio Ave. No entanto, foi nas do Benfica, às quais chegou no verão de 2013, que mais deu nas vistas, o que lhe valeu, dois anos depois, o 'salto' para a equipa principal.
A então jovem promessa estreou-se entre os 'graúdos' pela mão de Rui Vitória, na goleada imposta ao Belenenses, na Luz, por 6-0, e, no mês seguinte, seria, inclusive, titular no triunfo sobre o Vianense, por 2-1, para a Taça de Portugal, que acabaria por tornar-se no último jogo oficial de águia ao peito.
Uma escassa aposta que Miguel Santos diz compreender: "Todos nós que passamos pela formação do Benfica temos a esperança de ter uma oportunidade na primeira equipa. Depende da filosofia do clube, e, na minha altura e do Nuno, a filosofia não era focada na formação".
