Harry Maguire quebrou, esta quinta-feira, o silêncio sobre aquilo que aconteceu há precisamente uma semana, altura em que foi detido pela polícia na Grécia. O defesa do Manchester United garante que temeu pela própria vida e chegou a pensar que estava a ser raptado.
Em entrevista à BBC, Maguire explica que os polícias à paisana, que não se identificaram, pararam a viatura em que seguia em Mykomos, retiraram-no à força do carro, bateram-lhe nas pernas e disseram-lhe que a carreira dele tinha acabado.
O capitão do Manchester United admite, ainda, que tentou fugir quando estava algemado porque não fazia ideia de quem eram os homens que o tinham detido, mas nega que tenha agredido alguém ou que tenha tentado subornar a polícia.
"Não sinto que tenha de pedir desculpa a alguém. Um pedido de desculpas é algo que tu tens de pedir quando fizeste algo de errado. Não desejo isto a ninguém. Obviamente, esta situação torna tudo complicado para um dos maiores clubes do mundo, por isso arrependo-me de ter colocado os adeptos nisto, mas eu não fiz nada de errado. Eu fui arrastado para uma situação que poderia ter acontecido a qualquer pessoa em qualquer lugar", começou por dizer Maguire, à BBC, prosseguindo.
"Eles bateram-me muito nas pernas. Estava fora de mim. Estava em total pânico e com medo. Temi pela minha vida. Eu sei o que aconteceu naquela noite. Eu sei aquilo que é verdade. Quando falo sobre isto fico um bocado nervoso porque ainda me deixa chateado. Mas irei seguir em frente porque sou suficientemente forte mentalmente", explicou o internacional inglês.