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"Com Jesus, Diogo Gonçalves pode ser melhor lateral do que extremo"

Miguel Santos cruzou-se com Diogo Gonçalves na formação do Benfica e não tem dúvidas em afirmar que o antigo colega de equipa tem todas as condições para se impor no onze durante a ausência de André Almeida.

"Com Jesus, Diogo Gonçalves pode ser melhor lateral do que extremo"
Notícias ao Minuto

07:30 - 01/11/20 por Francisco Amaral Santos

Desporto Exclusivo

O triunfo do Benfica diante dos belgas do Standard Liège (3-0), conseguido na passada quinta-feira, marcou a estreia de Diogo Gonçalves como titular nesta época. Uma temporada depois de ter estado emprestado ao Famalicão, equipa na qual brilhou, o jovem formado no Seixal regressou e convenceu Jorge Jesus a dar-lhe uma oportunidade como... lateral direito.

Ora, Miguel Santos, guarda-redes português que também fez formação no Benfica, não tem dúvidas de que o antigo companheiro de equipa "tem todas as condições" para disputar um lugar no onze com Gilberto enquanto André Almeida estiver lesionado

"O Diogo é um jogador de características ofensivas, mas acredito que esta adaptação à lateral direita possa ter sucesso porque é um jogador bastante empenhado no jogo e que oferece bastante à equipa em termos de carga de trabalho. Não é aquele tipo de jogador que se cansa ou que não gosta de defender. Pelo contrário. O Diogo deixa tudo em campo. Com o míster Jorge Jesus, acredito que possa melhorar ao nível defensivo, que possa cumprir e talvez ser melhor a lateral direito de que era a médio ou extremo direito", começa por dizer Miguel Santos, em declarações exclusivas ao Desporto ao Minuto

O guardião português de 26 anos destaca também a importância da passagem de Diogo Gonçalves pelo Famalicão, mas alerta que o nível de exigência agora aumentou exponencialmente neste regresso à Luz.

"Quando nós passamos por uma casa como o Benfica ganhamos o básico, como eu costumo dizer. Mas quando andamos por fora, como falamos na gíria futebolística, ganhamos uma experiência de clube pequeno, sem qualquer tipo de desprimor. Ou seja, saindo do Benfica, tudo o resto são clubes pequenos. Mas saindo para estes clubes ganha-se uma experiência que no Benfica é difícil de conseguir. No caso do Diogo, esta passagem pelo Famalicão foi muito mais positiva do que a passagem pelo Nottingham Forest. O Diogo já tem experiência de I Liga, mas agora joga com uma camisola em que a exigência de ganhar é muito maior. Mas ele sabe disso, porque nós fomos habituados a isso desde cedo", explica. 

Questionado sobre o facto de Diogo Gonçalves enfrentar uma adaptação posicional e de jogar agora mais longe da baliza, Miguel Santos tem totais certezas de que o jogador do Benfica está mais do que motivado com o novo desafio que lhe surgiu na carreira.

"O futebol é feito de oportunidades. Se a oportunidade dele no Benfica surgiu na posição de lateral direito, tenho a certeza que a motivação dele vai ser sempre jogar o máximo possível. Nós queremos é jogar e ter minutos nas pernas. Ele deve estar felicíssimo e deve pensar que esta é uma grande oportunidade para ele", vaticina Miguel Santos. 

O guarda-redes português, que no último verão assinou pelo Roda dos Países Baixos, sublinha ainda a forma como o Benfica deu a volta depois de ter ficado fora da Liga dos Campeões. Ainda assim, não deixa de admitir que ainda existem coisas por melhorar na equipa encarnada.

"Tenho acompanhado quando posso, porque também tenho os meus jogos. Eu sou benfiquista e fui jogador daquele clube. O facto de terem começado a época com aquela derrota na Liga dos Campeões,  frente ao PAOK, criou ali uma certa pressão e a exigência aumentou ainda mais, porque o Benfica contava entrar na Liga dos Campeões. Temos de valorizar a resposta dada depois disso porque chegaram muitos jogadores novos e a equipa técnica também é nova, apesar do míster Jesus conhecer o Benfica do avesso. Claro que dá sempre para melhorar, mas o Benfica tem grandes jogadores e um grande treinador. Deixa-me muito feliz que o Benfica esteja a dominar", confessa o jogador formado nas águias

Regresso a um palco que tão bem conhece 

Miguel Silva regressou aos Países Baixos na última janela de transferências depois de duas épocas sem grandes oportunidades no futebol romeno. O guarda-redes português aceitou o convite do Roda e voltou, assim, ao segundo escalão onde já tinha brilhado com a camisola do Fortuna, equipa que, aliás, ajudou a subir ao máximo escalão. O balanço é, para já, bastante positivo. 

“O Roda foi uma solução que apareceu já no final da janela de transferências. O coronavírus deixou tudo complicado, mas eu queria sair da Roménia e queria voltar ao centro do futebol europeu. O Roda acabou por ser a escolha óbvia e, claro, tive a sorte de o clube se interessar no meu trabalho. Tem corrido tudo muito bem. Estou aqui há um mês e tenho jogado os jogos todos. A adaptação tem sido mais fácil porque já tinha passado por este campeonato. Desde que aqui cheguei, não tenho parado. Tem sido jogar, treinar e descansar. Tem sido bom para mim porque desde que fui para a Roménia deixei de ter os minutos que queria", afirma Miguel Silva, prosseguindo. 

"O objetivo principal é ter minutos e para já estou a conseguir isso. O objetivo coletivo é ir aos playoffs de subida e conseguir subir, mas sabemos que vai ser difícil. Estamos na luta e espero pelo menos ir aos playoffs. O Roda é um clube muito grande e de primeira divisão. Tem condições de trabalho excelentes e uma academia muito boa. Espero poder ajudar o clube a regressar ao primeiro escalão. Sinto-me muito bem aqui e estou muito entusiasmado", garante. 

Sobre a atual situação pandémica, provocada pelo novo coronavírus, Miguel Santos admite que tem bastantes cuidados e que evita sair de casa, ainda que deixe elogios ao esforço dos Países Baixos em não deixar que o futebol volte a parar.

"O número de casos aqui é gigante. Oito mil, dez mil casos por dia… A minha vida é casa, treino e ir ao supermercado. Mas encontrei um país a tentar fazer o máximo para o futebol não voltar a parar. Somos testados duas vezes por semana. O vírus ainda não chegou aos jogadores do Roda e ainda bem. Por outro lado, é triste os adeptos não estarem ao pé de nós. Eles são muito apegados ao futebol", remata Miguel Santos.

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