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Inspiração de Rafa e coração forte: As notas do Benfica-Portimonense

Num jogo de duas partes distintas, a criatividade do extremo encarnado revelou-se fundamental para o Benfica conquistar os três pontos.

Inspiração de Rafa e coração forte: As notas do Benfica-Portimonense
Notícias ao Minuto

08:04 - 30/12/20 por Notícias Ao Minuto

Desporto I Liga

O Benfica fechou 2020 com uma vitória por 2-1 sobre o Portimonense. Um jogo com quase duas histórias, tal como as partes que teve. Se as águias foram sufocantes, rápidos e criativos no primeiro tempo, no segundo o Benfica desacelerou, quis controlar o ritmo de jogo e privilegiar a organização defensiva. Contudo, foi preciso coração até final, porque um auto-golo de Gilberto já em tempo de compensação fez temer o pior.

Mas antes desse final 'sofredor', o Benfica esteve bem. Muito bem até. A formação algarvia viu-se desde os primeiros minutos em dificuldade e aos 13’ os encarnados confirmaram sua superioridade. A equipa da Luz colocou-se em vantagem depois de uma bela jogada de Rafa, que combinou com Waldschmidt e assistiu Darwin para o 1-0. 

O Benfica marcou cedo e não quis desacelerar. O Portimonense continuava sem conseguir sair a jogar, muito por culpa dos encarnados, que aos 23 ampliaram a vantagem. Depois da assistência, foi a vez de Rafa marcar. A inspiração do extremo foi visível ao longo do encontro e após uma bela jogada do ataque das águias, com uma pequena ajuda da defesa do Portimonense, nasceu o segundo golo. A equipa de Paulo Sérgio tentou reagir, mas quase sempre sem grande acutilância. Apenas de bola parada, no primeiro tempo, Possignolo tentou assustar Odysseas. Mas nem assim acertou no alvo. O Portimonense estava a ser uma presa fácil para a águia.

No segundo tempo, o discurso do técnico da equipa de Portimão teve efeito e houve outro Portimonense em campo. Com mais bola, com mais preponderância ofensiva, a formação do Algarve tentou fazer pela vida. Contudo, a baliza de Odysseas nunca pareceu seriamente ameaçada… até mais perto do final do jogo. Por outro lado, sem grande esforço, o Benfica esteve perto de marcar mais um ainda antes dos 60 minutos. Darwin poderia ter bisado, mas o poste negou-lhe o golo.

Apesar de terem ainda algumas oportunidades, as águias não estiveram com o nível da primeira parte e ‘adormeceram’ já perto do fim. Jorge Jesus preferiu uma equipa mais organizada defensivamente do que uma equipa toda balanceada para o ataque, mas a verdade é que no final o Benfica quebrou e acabou ainda a sofrer. 

Figura: Principalmente na 1.ª parte, quando o Benfica esteve melhor, Rafa foi sempre uma dor de cabeça para a defesa algarvia. A sua velocidade e aceleração foram uma constante nos primeiros 45 minutos. Uma exibição premiada com uma assistência e um golo.

Desilusão: Everton fez talvez um dos jogos menos conseguidos desta temporada. Apareceu pouco, desequilibrou pouco e raramente fez a diferença no último terço. Pede-se mais ao extremo que, até aqui, tinha estado em crescendo.

Surpresa: Weigl, segundo Jorge Jesus, foi o melhor no jogo da Supertaça. Apesar da derrota, o alemão recebeu elogios do técnico português, e neste encontro somos nós que o elogiamos. Weigl parece cada vez mais confortável no esquema da equipa do Benfica e tem equilibrado o meio-campo como nenhum outro elemento. Muito acerto no passe, grande sentido posicional. Mais um jogo muito positivo do médio ex-Dortmund.

Jorge Jesus: No final do encontro disse que a equipa tinha de saber defender e que ficou intranquila pelo medo de não ganhar. Ora, que a equipa tem de saber defender é uma verdade inquestionável, mas se o faz bem ou não, provavelmente é mérito ou não do treinador. E se o Benfica esteve muito bem no primeiro tempo, o mesmo não aconteceu no segundo. Jesus privilegiou a organização defensiva nos segundos 45 minutos e a equipa encarnada mostrou algumas debilidades.

Paulo Sérgio: O Portimonense pouco conseguiu fazer no primeiro tempo, mas mudou radicalmente na segunda parte. A estratégia e as alterações promovidas fizeram efeito e Paulo Sérgio pode ficar contente com a exibição da sua equipa no estádio da Luz. O golo apareceu tarde, mas colocou ainda em sentido a equipa do Benfica.

Árbitro, Tiago Martins: Houve algumas dúvidas no lance em que Beto cai na área. Tiago Martins entendeu ser simulação num lance que poderá dar que falar. No entanto, nota positiva para o árbitro.

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