O presidente do Real Madrid, Florentino Pérez, concedeu, esta quarta-feira, uma extensa entrevista à rádio espanhola Cadena SER, onde abordou a curta 'vida' da Superliga Europeia, assim como as consequências que a 'queda' desta poderá acarretar.
Na opinião do dirigente máximo do emblema merengue, os adeptos do futebol mundial bem podem esquecer a aquisição de craques como Erling Haaland, do Borussia Dortmund, ou Kylian Mbappé, do Paris Saint-Germain, sem as receitas provenientes da prova.
"Sem a Superliga, isso não irá existir. Nesta situação de pandemia, isso não irá existir, nem para o Real Madrid, nem para nenhum clube. Não irá existir, escrevam o que digo", atirou Florentino Pérez, que, recorde-se, iria ocupar o cargo de presidente da Superliga Europeia.
"Se Mbappé não vier este ano, ninguém vai andar aos tiros. As pessoas sabem como eu sou, aquilo que faço, e que, se as coisas não acontecem, é porque são impossíveis de acontecer", acrescentou.
Na mesma entrevista, Florentino Pérez, abordou a incerteza em torno do futuro de Sergio Ramos, que termina contrato já no próximo mês de junho: "A renovação depende da situação do Real Madrid. Vamos ver o que aconteceu no ano que vem, é preciso fazer contas, porque também temos que vender jogadores".
"Estamos a fechar esta época, temos que pedir aos jogadores um esforço maior. É a única coisa que posso dizer. Fora disso, vamos ver quais são as perspetivas da Covid-19 e quando é possível haver espectadores nos estádios, porque logo aí perdemos na ordem dos 180 ou 190 milhões de euros", rematou.
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