Renato Sanches garantiu, este sábado, em conferência de imprensa, que, apesar da proximidade do Campeonato da Europa - que arranca a 11 de junho - a seleção portuguesa mantém-se tranquila. O médio falou, ainda, do título conquistado pelo Lille, assim como os novos 'reforços' da equipa das quinas.

Nuno Mendes, João Palhinha e Pedro Gonçalves: São jogadores muito tranquilos, falo com todos. É sempre importante ter jogadores novos na equipa. Se estão cá é porque merecem, fizeram uma grande época no Sporting e foram campeões. Individualmente, são bons jogadores. Acrescentam à seleção portuguesa, e isso é importante porque, quanto melhores jogadores tivermos, mais forte é a seleção.

Novo estatuto na seleção por ser campeão: Não digo em questão de estatuto, mas é sempre bom ser campeão ao nível da imagem, se calhar podes ter outras oportunidades. Aqui na seleção, o mister confia em todos os jogadores, mesmo não sendo campeões. Desde que sejas útil para a equipa e dês o teu melhor... Posso ser útil no meu clube e aqui não. Todos pretendemos ser úteis aqui, porque são éticas de jogo diferentes, uma mentalidade diferente e um estilo de jogo diferente. É sempre bom ser campeão, mas o importante, agora, é a seleção.

Lille campeão inesperado: Quando me mudei para o Lille, não foi para ser campeão, mas para ter mais minutos de jogo e jogar cada vez mais. Foi um projeto que me agradou, por isso é que fui. No primeiro ano fizemos uma boa época, mas acabou mais cedo por causa da Covid-19. No segundo, em que ganhámos... Nunca penso que vou perder, em cada jogo que faço penso que vou ganhar. Claro que o adversário que tínhamos em França, o PSG, é um candidato declarado. Todos pensam que podem ser campeões. Mas este ano, em várias Ligas diferentes, muitas equipas que foram campeãs que não o eram, como em Portugal, Itália, Espanha ou França. Foi um feito muito bom para todos nós. Acreditámos, que é o que cada um tem que fazer quando faz o que gosta.

Renato evoluiu desde 2016: Sinto-me muito melhor jogador do que em 2016, com mais capacidade e experiência. É normal, os anos passam e os jogadores têm que evoluir. Sinto-me preparado para jogar cada vez mais e ganhar mais experiência. Cada vez tenho mais idade, e isso é algo que cada jogador quer aprender.

Ambiente na seleção: Estamos todos focados no objetivo e no grupo. Ainda não falámos sobre os jogos. Para quê meter pressão e sofrer de ansiedade? Sofrer, entre aspas, porque ninguém está a sofrer. Todos sabem o que têm fazer. Estamos focados, seja contra Hungria, Alemanha ou França, porque são jogadores que estão habituados a este tipo de jogos. Estamos bem.

O que pode trazer ao meio-campo: O mister já deixou bem claro quais são as minhas qualidades e o que posso fazer de diferente na seleção. Só quero estar bem, na minha melhor forma física, para ajudar a equipa.

Campeão francês pelo Lille: Individualmente, é um grande feito vencer em três países diferentes. É sempre bom conquistar títulos. Qualquer jogador precisa de ganhar e sente-se mais motivado. Em termos coletivos, é muito importante, porque o grupo tem uma mentalidade ganhadora, o que é importante para alcançar os objetivos.

Diferenças em relação ao Euro'2016: A equipa sempre foi boa. Hoje, claro, os jogadores estão mais evoluídos e têm mais qualidade, e isso é muito importante para a seleção.

Grupo da morte: Não digo que seja um grupo da morte. Todos são grandes equipas. É um grupo bom, onde podemos fazer uma boa etapa e ganhar os jogos. Se uma equipa está no Campeonato da Europa, qualquer um pode ganhar.

Antevisão

A principal seleção portuguesa já se encontra concentrada na Cidade do Futebol, em Oeiras, onde vai preparando a participação no tão aguardado Campeonato da Europa.

Este sábado, mais um jogador do plantel orientado por Fernando Santos irá comparecer perante os jornalistas, desta feita para realizar a habitual antevisão ao encontro de cariz particular com Espanha.

Fique com o Desporto ao Minuto e acompanhe, a partir das 10h (hora de Portugal Continental), a conferência de imprensa da seleção nacional.

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