"Estamos a trabalhar com o FIFpro", explicou Fatma Samoura, precisando que ainda falta avaliar "o número de jogadoras e jogadores" interessados em sair
O processo de retirada de futebolistas do Afeganistão "já foi feito no passado e pode ser novamente refeito", acrescentou a dirigente.
O FIFpro revelou na sexta-feira, através de um tweet, estar "em negociações com os governantes para estabelecer um plano de evacuação de atletas em risco".
Aquele sindicato lamentou a morte de Zaki Anwari, um internacional afegão das equipas jovens que morreu no aeroporto de Cabul vítima de uma queda mortal quando tentava fugir do país, o qual os talibãs tomaram o controlo.
Os talibãs conquistaram Cabul no dia 15 de agosto, culminando uma ofensiva iniciada em maio, quando começou a retirada das forças militares norte-americanas e da NATO.
As forças internacionais estavam no país desde 2001, no âmbito da ofensiva liderada pelos Estados Unidos contra o regime extremista (1996-2001), que acolhia no seu território o líder da Al-Qaida, Osama bin Laden, principal responsável pelos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001.
A tomada da capital põe fim a uma presença militar estrangeira de 20 anos no Afeganistão, dos Estados Unidos e dos seus aliados na NATO, incluindo Portugal.