O FC Porto recebeu e venceu, este sábado no estádio do Dragão, o Paços de Ferreira, por 2-1. Depois de ter estado em desvantagem no marcador, os dragões conseguiram a cambalhota no marcador com golos de Luis Díaz e Wendell.

Nuno Santos marcou para o Paços de Ferreira, mas não evitou o desaire da equipa de Jorge Simão. De salientar que o FC Porto ainda não tinha sofrido qualquer golo em casa desde o início do campeonato.

Com este resultado, o FC Porto mantém o segundo lugar da I Liga com 20 pontos, a um do líder Benfica, que tem menos um jogo. O Paços é nono classificado com nove pontos.

Figura

Quem tem Luis Díaz arrisca-se a ganhar. O extremo colombiano está na melhor fase da sua carreira e tem sido fundamental jogo após jogo. Com o seu sexto golo marcado em oito jogos, Díaz voltou a ser preponderante frente ao Paços. Além do golo, a forma como transporta a equipa para o ataque é mestria pura. Claramente o homem do jogo e o homem do momento no FC Porto.

Surpresa

Vitinha foi titular e mereceu cada minuto dos 90 que esteve em campo. Foi incansável na recuperação de bolas, apresentou uma intensidade incrível, e tentou sempre encontrar a melhor linha de passe para servir os colegas. Acabou o jogo com uma eficácia de passe de 94% e 10 recuperações de bola. Fez ainda quatro passes para finalização... É preciso dizer mais? Se Sérgio Conceição não percebeu o recado, nós dizemos-lhe: Vitinha quer muito ser titular neste FC Porto.

Desilusão

Hélder Ferreira passou ao lado do jogo. Nas tarefas defensivas nunca conseguiu parar a dupla Wendell/Díaz, e a atacar pouco se viu. Pouca intensidade e pouca acutilância nos 64 minutos que esteve em campo. Foi, aliás, o primeiro jogador a ser substituído por Jorge Simão.

Sérgio Conceição

Mexeu e não se pode dizer que tenha mexido mal. O FC Porto fez uma boa exibição e alguns jogadores disseram uma vez mais 'presente' ao técnico do FC Porto. Wendell marcou, mas ainda assim precisa de mais entrosamento com a equipa. Vitinha mostrou-se, Francisco Conceição foi mais uma vez muito esforçado e João Mário voltou a corresponder na lateral direita. Parece que os jogadores voltaram a entender a mensagem do seu treinador, após o recado dado depois do jogo com o Liverpool.

Jorge Simão

Esperava-se um Paços de Ferreira mais ativo no jogo. Poucas incursões no ataque, apesar do golo marcado na primeira parte contra a corrente do jogo. A formação pacense defendeu quase sempre em bloco médio/baixo, mas não teve a capacidade e intensidade suficiente para fechar os caminhos da sua baliza. O FC Porto dispôs, além dos golos, de inúmeras oportunidades para marcar.

Árbitro, Manuel Mota

Não foi um jogo fácil em virtude de alguns lances capitais. A falta de Antunes marcou-a fora da grande área, mas na opinião de alguns antigos árbitros era grande penalidade. Além disso, no lance da expulsão de Taremi parece ter ajuizado bem, mas é também uma falta de difícil análise.