A Associação de Ténis Feminino (WTA) emitiu, ao início da noite deste domingo, um comunicado no qual expressa "profunda preocupação" para com os relatos de que Peng Shuai tenha desaparecido após acusar um ex-vice-presidente chinês de agressão sexual.
A atual número 191 do ranking do ténis feminino mundial publicou, no passado dia 4 de novembro, um vídeo na rede social Weibo, no qual teceu duras acusações contra Zhang Gaoli, de 75 anos.
Pouco tempo depois, o vídeo, juntamente com todo o conteúdo previamente publicado pela tenista de 35 anos, foram apagados da plataforma. E, desde então, não surgiram quaisquer outros detalhes relativamente ao paradeiro desta.
"Como organização dedicada às mulheres, permanecemos comprometidos aos princípios sob os quais fomos fundados: igualdade, oportunidade e respeito. Pen Shuai, e todas as mulheres, merecem ser ouvidas, não censuradas", refere a nota.
"A sua acusação sobre a conduta de um ex-líder chinês envolvendo uma agressão sexual deve ser tratada com a maior seriedade. Em todas as sociedades, os comportamentos que ela alega terem acontecido devem ser investigados, não condenados ou ignorados", prossegue.
"Esperamos que este assunto seja gerido apropriadamente, o que significa que as alegações devem ser investigadas, totalmente, justamente, de forma transparente e sem censura. A nossa absoluta e maior prioridade é a saúda e a segurança das nossa jogadoras", completa.
Leia Também: Anett Kontaveit bate Pliskova e apura-se para 'meias' das WTA Finals