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Conceição promete intensidade, mas promete: "Amanhã vou fazer gestão"

Treinador do FC Porto lançou o confronto frente ao Rio Ave.

Conceição promete intensidade, mas promete: "Amanhã vou fazer gestão"
Notícias ao Minuto

18:29 - 14/12/21 por Tiago Antunes

Desporto Direto

O treinador Sérgio Conceição faz nesta terça-feira a antevisão à partida entre FC Porto e Rio Ave, a contar para a Taça da Liga. Os dragões estão arredados da luta pelo acesso à 'final-four', enquanto o Rio Ave precisa de vencer para poder passar o Santa Clara no grupo.

Gestão do plantel: Estou muito focado no jogo em Vizela, mas percebendo que temos um jogo da Taça da Liga no qual vamos representar o FC Porto. Por isso temos de ser sérios. Admito que amanhã vou fazer gestão em relação a alguns jogadores que podem estar com maior fatiga.

Fora da Taça da Liga: Ao contrário de alguns adeptos que desvalorizam esta competição, eu não sou capaz de o fazer. Nós entramos em todas as competições para ganhar. Era um objetivo. Não podendo, espero primeiro ganhar o jogo e depois dar minutos a outros jogadores para que estejam preparados. O jogo dá-nos algumas coisas que o treino não dá.

Sorteio da Liga Europa: Tenho alguma azia a falar da Liga Europa. Estou habituado a estar na Liga dos Campeões. O adversário é a Lazio, se perguntassem à maioria dos adeptos do futebol, todos pensariam que seria um jogo da Liga dos Campeões. Será mais um jogo do FC Porto na Europa, contra uma equipa boa. Estamos sinceramente focados neste jogo de amanhã, a pensar também no jogo com o Vizela que, sinceramente, é mais importante para nós. Juntámos alguns jogadores da equipa B para prepararmos o jogo de amanhã.

Jogo com o Benfica: Ainda não pensei nada, zero. Até seria estúpido. Ainda falta. Não podemos programar a médio prazo aquilo que será o jogo com o Benfica, temos de olhar para a semana, para aquilo que serão os próximos jogos, principalmente o jogo frente ao Vizela e, claro, o de amanhã. Vamos estar ao máximo, dar tudo pela vitória, mas também temos de ter gestão.

Pepe: Houve determinadas conversas no início da época, com o presidente e com Luís Gonçalves, sobre o risco de termos apenas quatro centrais. Temos o Pepe com 38 anos, o Marcano com mais de 30... Eu gosto sempre de ter cinco centrais e nesse sentido temos estado curtos. O Fábio Cardoso tem dado boa resposta, alguns jogadores têm sido adaptados e estamos pelo menos precavidos, mas preocupa-me. Preocupa-me que um atleta super profissional tem tido lesões recorrentes que não tinha há um ano atrás. Foi uma conversa que tivemos e que vamos voltar a ter. Vamos com certeza colmatar com soluções internas, isto se não der para resolver de forma externa.

Mudança do estilo de jogo com a saída do Marega: O meu trabalho é potenciar ao máximo a qualidade dos jogadores e ter no onze algumas nuances que nos permitam desmontar as defesas adversárias. Nos últimos quatro anos, creio que tivemos três vezes o melhor ataque do ano. A forma como lá chegamos é que pode ser mais discutida. Se não temos gente para elaborar, para criar, de uma forma mais bonita para o adepto, não para mim, e com isto não digo que não sou amante de arranjar soluções, a forma como vamos chegar lá, desmontar os adversários, num ano é de uma maneira e noutro ano será de outra. Muitas das vezes o Marega jogava e diziam que era para a profundidade, mas tinha a ver com aquilo que lhe pedia. Não queria que ele jogasse em apoio e viesse buscar jogo porque não é o estilo dele. Foi um jogador de grande nível, ganhou títulos aqui, foi um mal-amado das pessoas e ajudou muito o FC Porto. Posso ter aqui 11 focas a jogar e as 11 focas não me vão dar títulos. Depois tem a ver com a forma como a equipa técnica trabalha. Temos de olhar para a equipa e ver quais vão dar garantias para chegar ao golo e não sofrer. Vocês não sabem, mas o Vitinha, que todos achavam que só jogava com a bola no pé, neste jogo fez quase 13 quilómetros. É uma diferença enorme para o que ele foi fazer no Wolverhampton. Isto é trabalho dele e nosso. Os jogos são feitos de duelos, e isso não é andar à porrada uns com os outros. Isto tudo, dentro da dinâmica de jogo da equipa, é cada vez mais importante. Há equipas como Bayern Munique, Liverpool, que sabem jogar, têm muita posse de bola, uma dinâmica muito interessante com bola, mas, quando têm de ser objetivos a atacar a baliza adversário, são. E essas diferentes formas de atacar e de defender fazem com que as equipas sejam muito ricas, e fica mais difícil aos outros ganharam jogos. Isso para mim é uma maravilha.

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