Nuno Campos iniciou a 'dança de treinadores' na edição 2021/22 do campeonato, à oitava ronda, na sequência da saída Daniel Ramos, que solicitou a libertação do Santa Clara, que era 15.º colocado, com seis pontos, para assumir o comando dos sauditas do Al Faisaly.
Seis jornadas e nove jogos depois (disputou ainda duas partidas na Taça de Portugal e uma na Taça da Liga), Nuno Campos deixa o Santa Clara em pior situação, no 16.º lugar, relativo ao 'play-off' de manutenção, com 10 pontos, após uma expressiva derrota por 4-1 no estádio do Marítimo.
O Santa Clara anunciou que o técnico será substituído interinamente pelo até aqui treinador adjunto Tiago Sousa.
A saída de Nuno Campos, de 46 anos, ocorre pouco tempo depois de Jorge Simão ter deixado o comando do Paços de Ferreira, no sábado, face aos maus resultados.
O técnico, de 45 anos, abandona o leme do emblema pacense depois do desaire caseiro perante o Gil Vicente (1-0), na sexta-feira, o quarto consecutivo para o campeonato.
Ao serviço dos Paços de Ferreira, Jorge Simão obteve apenas seis triunfos em 23 encontros oficiais para todas as competições, entre I Liga (duas), taças de Portugal e da Liga (uma em cada competição) e Liga Conferência Europa (as restantes três), com destaque para o triunfo diante do Tottenham, de Inglaterra, por 1-0.
Jorge Simão sucede a João Henriques, que em 01 de dezembro acertou a rescisão de contrato com o Moreirense, também devido aos maus resultados.
Na altura, João Henriques, de 49 anos, tinha deixado os minhotos na 16.ª posição, de acesso ao 'play-off' de permanência, com nove pontos, apenas um acima da zona de descida direta, após uma vitória - 2-1 na receção ao Arouca, à sétima jornada) -, seis empates e cinco derrotas.
Dias antes, o Boavista promoveu o regresso de Petit à sua casa de partida enquanto jogador e treinador, na sequência da rescisão com João Pedro Sousa, que, então, assumiu ter recebido uma "proposta irrecusável de um clube estrangeiro".
Com dois triunfos, cinco empates e cinco derrotas no campeonato, o técnico, de 50 anos, deixou o Boavista em 11.º na I Liga, com 11 pontos, dois acima do lugar de 'play-off' e três sobre a zona de despromoção direta, estando há nove rondas consecutivas sem vencer.
A saída de João Pedro Sousa foi idêntica à de Daniel Ramos, que, à oitava jornada, solicitou a sua libertação do Santa Clara, que era 15.º colocado, com seis pontos, para assumir o comando dos sauditas do Al Faisaly, sendo substituído por Nuno Campos.
Em 2021/21, a 'dança' dos treinadores começou invulgarmente apenas nessa ronda, algo que não acontecia há quase 20 anos, englobando ainda a saída de Petit do Belenenses SAD, que treinava desde janeiro de 2020, no 17.º e penúltimo posto, com quatro pontos.
O atual técnico do Boavista foi rendido por Filipe Cândido, recrutado à União de Leiria, da Liga 3, que se estreou na I Liga.
À 11.ª jornada, foi a vez do espanhol Júlio Velázquez, entretanto substituído por Vasco Seabra, não resistir a tantos desafios sem vencer pelo Marítimo, deixando-o em 17.º e penúltimo, com sete pontos, depois de seis derrotas, quatro empates e uma vitória.
- Mudanças de treinador na edição 2021/22 da I Liga portuguesa de futebol: Jornada Clube Sai Entra 8.ª Santa Clara Daniel Ramos Nuno Campos 8.ª Belenenses SAD Petit Filipe Cândido 11.ª Marítimo Julio Velázquez Vasco Seabra 12.ª Boavista João Pedro Sousa Petit 12.ª Moreirense João Henriques Lito Vidigal 14.ª Paços de Ferreira Jorge Simão Por definir 14.ª Santa Clara Nuno Campos Por definir