Um dia depois do espanhol Rafael Nadal, de 35 anos, fazer história e conquistar o 21.º título do Grand Slam em Melbourne Park, não são muito significativas as alterações na hierarquia mundial, uma vez que hoje apenas foram descontados os pontos do Open da Austrália de 2020, enquanto os pontos do primeiro 'major' da temporada de 2021 só serão contabilizados no final de fevereiro, tendo em conta que o torneio há um ano só se realizou três semanas mais tarde.
Ainda assim, esta semana verifica-se uma diferença mais reduzida entre os tenistas que ocupam os lugares cimeiros, entre os quais Novak Djokovic, deportado da Austrália, e o russo Daniil Medvedev (2.º ATP), vice-campeão em Melbourne, o alemão Alexander Zverev (3.º), eliminado na quarta ronda, e o grego Stefanos Tsitsipas, que só foi travado nas meias-finais e é quarto colocado, à frente do esquerdino e bicampeão do Open da Austrália, Rafael Nadal.
Já o transalpino Matteo Berrettini, de 25 anos, após ter sido derrotado nas meias-finais pelo maiorquino, conseguiu empurrar o moscovita Andrey Rublev para o sétimo lugar e ocupar a sexta posição, num dia em que o 'to-10' não regista mais nenhuma alteração.
Entre os portugueses, João Sousa mantém-se como o melhor classificado, tendo subido três degraus para o 137.º posto, à frente de Pedro Sousa no 170.º lugar e de Nuno Borges na 190.ª posição. Gastão Elias (207.º), Frederico Silva (224.º), João Domingues (253.º) e Gonçalo Oliveira (278.º) são os outros representantes nacionais entre os 300 primeiros do mundo.
No 'ranking' WTA, a australiana e campeã do 'Happy Slam', Ashleigh Barty, continua a liderar, seguida pela russa Aryna Sabalenka (2.ª WTA) e pela checa Barbora Krejcikova, que subiu um lugar e fecha o pódio.
Enquanto a polaca Iga Swiatek, semifinalista em Melbourne Park, subiu cinco posições na tabela, figurando agora no quarto posto, a espanhola Garbiñe Muguruza, afastada na terceira ronda, caiu para o sétimo lugar, assim como Annet Kontaveit, da Estónia, desceu à nona posição.
O maior destaque desta semana é, contudo, assumido pela norte-americana Danielle Collins, finalista vencida do Open da Austrália, que trepou 20 lugares na hierarquia mundial e hoje é décima classificada.