Declarações de Rúben Amorim, treinador do Sporting, à flash interview da Sport TV, logo após o empate entre o FC Porto e o Sporting.
Análise: Saio com o sentimento de frustração porque estamos atrás, completamente diferente do ano passado. Com o 2-0 tínhamos o jogo controlado, mas o FC Porto foi ganhando alguns cantos e nós perdemos a bola em zonas que não podíamos. Vamos passar esta fase de entendimento do jogo. O FC Porto ganhou por aí. Fomos empurrados, por mérito do FC Porto. E depois algumas segundas bolas, com o Pepe o Mbemba a chegarem ao meio-campo. Podíamos ter gerido melhor a vantagem e deixado o FC Porto mais nervoso. Isso não aconteceu e apareceu o 1-2. A seguir à expulsão o jogo teve um sentido. Tentámos defender e sair e o FC Porto a atacar.
Segundo golo: Completamente indiferente. Queremos é fazer golos. Às vezes poderíamos não dar tantos passes e meter a bola na frente. Criando problemas ao FC Porto eles iriam abrandar a pressão. Com 11 jogadores tínhamos o jogo controlado e iríamos criar mais problemas no fim do jogo.
Pontos perdidos: Dois pontos perdidos. Principalmente porque estamos atrás e a diferença é grande. Temos um rival atrás, que luta pelo segundo lugar, e perdemos alguns jogadores hoje para os próximos jogos. Só podemos estar chatear com os resultados e com a falta de jogadores para o próximo jogador.
Confusão no final: Os nervos à flor da pele e depois alguém vai separar e entra a confusão... Começou no início da semana.... Os jogadores têm que viver os momentos. Quem tem de perder um pouco o discernimento são os jogadores e por vezes os treinadores, que estão sob pressão. Desde o início da semana que começou isso. Temos de aguentar e fazer a nossa parte. Há uma coisa que vai ser sempre assim. Quando um está lá, não interessa se é feio ou se é confusão, no meio de toda a gente temos que ir lá ajudar. Depois é olhar para as imagens e fazer-se a mesma investigação que se fez ao Nuno Santos. É investigar e castigar quem deve ser castigado. Os jogadores perdem a cabeça. Não deve acontecer. É um mau exemplo. Queremos vender um bom produto. A culpa é de toda a gente. Não só dos intervenientes, que tem o direito de perder a cabeça, mas de toda a gente à volta. Desde o início da semana começaram a história.