O treinador da AS Roma, José Mourinho, mostrou-se algo agastado com as notícias que têm vindo a público sobre o alegado mal-estar no balneário do conjunto da capital italiana.
Após o empate frente ao Sassuolo, alcançado nos descontos do segundo tempo, o treinador português apontou o dedo ao jornalismo que se faz em Itália.
"Há apenas uma notícia que não posso dizer que seja mentira, tudo o resto é zero, é jornalismo de quinta classe. É jornalismo sem ética, sem a essência do jornalismo, que é a verdade. Esta equipa, se tem uma qualidade em que somos imbatíveis, é a empatia, a amizade", começou por dizer o técnico português, em declarações à plataforma de streaming DAZN.
"Podem dizer que são todos pobres, mas ninguém pode dizer que não somos um grupo muito unido. Em termos de futebol, claro, temos os nossos limites. O segundo golo que sofremos foi daqueles para termos pesadelos, para nem conseguirmos dormir, como muitas outras situações. Mas somos um grupo unido", acrescentou, destacando que o empate é um mal menor.
"Quando estás a perder aos 90 minutos e consegues empatar, a dinâmica emocional muda. Se me dissessem, antes do jogo, que iria empatar, diria que não. E o mesmo diria no final da primeira parte e ao intervalo. Mas se for aos 90 minutos, digo que pode ser. Posso comparar este jogo com as derrotas diante do Bolonha, Verona e Venezia. Esses jogos foram muito similares nos últimos dez minutos. Tivemos chances para empatar, um ponto em cada um deles seriam mais quatro. O empate não era o resultado que queríamos, mas ao menos dá-nos a sensação de que não perdemos. Se queria mais pontos? Claro! Podíamos ter ganho e ter mais pontos", finalizou.
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