No último verão eram vários os analistas/comentadores que davam o nome de João Palhinha como um dos intransferíveis do plantel leonino, para, alguns meses depois, o internacional português tornar-se uma saída não só possível, mas como desejável.
Palhinha, à semelhança de Matheus Nunes, são dois ativos pelos quais o leão pretende enriquecer os cofres a breve trecho. Mas, se para o segundo caso, Daniel Bragança ainda se vê alguns degraus abaixo para se conseguir equiparar aos níveis do homem que fez esquecer, num ápice, João Mário em Alvalade, para o outro caso as variantes são outras.
Manuel Ugarte chegou no último verão a Alvalade e com pezinhos de lã foi ganhando o lugar a Palhinha e rivalizando com o ex-Sp. Braga por um lugar no 'onze'. Com o castigo do luso, por força dos acontecimentos que sucederam no Clássico, o uruguaio entrou que nem uma 'luva' num onze que primeiramente estranhou para pouco depois entranhar.
Quando chegou procedente do Famalicão, onde ocupava maioritariamente a posição de 8, Rúben Amorim pediu, após a sua chegada, para que ele recuasse a 6. Neste novo esquema tático, o médio sul-americano tardou alguns jogos até entrar na mecânica verde e branca, sinal disso os escassos 10 minutos que somou nos primeiros oito encontros. Para, em 2022, já levar 538 minutos realizados em apenas 11 encontros.
Até ao momento, e com apenas 20 anos, Ugarte contabiliza desde já 1.126 minutos distribuídos por 24 encontros de leão ao peito, tendo já somado um golo e outra assistência. Com a mesma idade, Palhinha jogava ainda na equipa B dos leões, sendo depois emprestado a Moreirense e Belenenses. Só com 22 anos retomou os caminhos de Alvalade e na equipa principal contabilizou 416 minutos em 11 encontros. Com seis anos de diferença, Ugarte promete não só roubar, de forma natural, o lugar a Palhinha como tornar-se numa mina de ouro (mais uma) para o conjunto verde e branco.
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