Saiu peso das costas? Não sinto nenhum peso, sabíamos desde o início que íamos jogar contra uma equipa que é boa e que não deixa de ser boa. Quando foi o sorteio, quando vimos que calhou o Ajax, pelo percurso na Liga dos Campeões, pelo que estava a fazer na Liga neerlandesa, sabíamos que íamos ter uma tarefa difícil. Não deixámos de acreditar que podíamos passar esta eliminatória. Tivemos dois jogos muito difíceis, no Estádio da Luz e aqui. O Ajax é uma das equipas da Europa que consegue ter mais qualidade no seu jogo, pelas dinâmicas ofensivas que tem, na procura dos espaços. Não conseguimos aqui fazer o jogo que pretendíamos, mas, se não dá de uma maneira, tem de dar de outra. Sabíamos que tínhamos de defender, ter rigor defensivo, e, numa bola parada, aproveitar. Tenho de deixar uma palavra de gratidão aos adeptos que vieram ao estádio, àqueles que foram esperar-nos no hotel e aqueles que, mesmo não tendo vindo aqui, foram importantes.
Equipas difíceis na próxima fase: Temos consciência disso. Sabemos que o objetivo principal de um clube como o Benfica é a conquista da Liga Portuguesa. Não dependemos de nós próprios para o conseguir, sabemos que temos outros objetivos. Estes jogadores, juntamente com a equipa técnica anterior, conseguiram passar a fase a eliminar e agora coube-nos a nós dar continuidade ao sonho benfiquista. Conseguimo-lo e agora vamos esperar.
Vitória apazigua as críticas? Temos consciência do feito que conseguimos agora, o significado que tem no percurso do clube, mas no domingo temos jogo com o Estoril e temos de dar resposta. A exigência dos adeptos é sempre essa, que a equipa jogue com ânimo, que ganhe cada jogo em que participa e, quando não ganha, tenha uma atitude que coincida com os pergaminhos do clube.
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