A entidade bancária norte-americana Raine Group deu, esta sexta-feira, por terminada a primeira fase do processo de venda do Chelsea, que foi espoletado pelas sanções aplicadas por Reino Unido e União Europeia ao dono do clube, Roman Abramovich, face às ligações com Vladimir Putin.
Após análise cuidadosa de todas as propostas, foi reduzida a quatro a lista de potenciais novos proprietários do clube londrino, sendo que, de acordo com informações veiculadas pelo jornal britânico The Telegraph, há já dois claros favoritos a vencer esta corrida.
São eles o grupo encabeçado por Todd Boehly, Hansjorg Wyss e Jonathan Goldstein, e o consórcio do qual fazem parte Josh Harris, David Blitzer (ambos acionistas do Crystal Palace) e Sir Martin Broughton, que apresentaram os argumentos mais convincentes.
Nesta lista de finalistas está, ainda, a família Ricketts (que foi já alvo de repúdio por parte do Chelsea's Supporters' Trust, por alegações de racismo) e Stephen Pagliuca (co-proprietário dos Boston Celtics e da Atalanta, o que pode ser considerado conflito de interesses no futebol europeu).
A mesma publicação acrescenta que o comprador eleito deverá ser anunciado, no máximo, no prazo de duas semanas, sendo que a expetativa é de que o processo fique concluído até ao final do mês de abril, por uma verba na ordem dos três mil milhões de euros.
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