"É um orgulho, ainda mais num clube centenário como este. Confesso que fui ficando um pouco ansioso cada vez que me aproximava mais, não sabendo se ia conseguir. O futebol é um jogo coletivo, não se joga sozinho. Por isso, agradeço a todos os meus colegas. Sem eles era impossível", afirmou Ricardo Horta, em declarações divulgadas pelo emblema de Braga.
No campo do Famalicão (derrota por 3-2), num duelo da 34.ª e última jornada da I Liga, Ricardo Horta 'faturou' logo no primeiro minuto e tornou-se no melhor marcador da história do Sporting de Braga ao assinar o seu 93.º golo, destacando-se de Mário, que somou 92 nas décadas de 40 e 50 do século passado.
"Quando cheguei, muito novinho, com 21 anos, queria apenas mostrar o meu futebol. Os golos foram acontecendo, a marca começou a aproximar-se e depois passou a ser um objetivo", confessou o avançado de 27 anos.
Depois de fazer a formação no Benfica e no Vitória de Setúbal, Horta começou a carreira na formação sadina antes de rumar a Espanha para representar o Málaga, clube que na altura estava no primeiro escalão espanhol e em que passou duas temporadas.
Em 2016/17, o internacional português (tem apenas um jogo pela seleção nacional) chegou a Braga por empréstimo do emblema espanhol e acabou por ser contratado em definitivo na época seguinte.
Ao serviço dos minhotos, Ricardo Horta conquistou uma Taça de Portugal e uma Taça da Liga.
Esta temporada, o avançado nascido em Almada assinou 19 golos na I Liga e 23 em todas as provas, assim como somou 10 assistências.
Apesar do recorde, em 2019/20, Horta registou a sua época mais goleadora, quando chegou aos 24 tentos em todas as competições.