"Tínhamos de ter feito mais no primeiro jogo. Não foi por falta de alerta, de trabalho ou de descodificar aquilo que era o Desportivo de Chaves. Demos todas as condições aos jogadores para encararmos este 'play-off' de outra forma, até porque já tínhamos experimentado dissabores com equipas da II Liga.
É verdade que fomos penalizados no primeiro jogo, pois o adversário marcou nos dois remates que fez. Agora, se tivéssemos tido a capacidade para jogar que tivemos hoje, a entrega e a agressividade, estaríamos aqui a festejar a manutenção. Isto é o reflexo do que tem sido esta equipa ao longo da época, com altos e baixos. Estamos muito tristes.
Se formos ver a justiça do futebol exclusivamente pela eficácia, sim [é justa a descida]. Eles marcaram dois golos e nós apenas um. Contudo, se virmos as coisas de uma outra forma, não considero justa, também tivemos ocasiões, mas não conseguimos marcar. Por isso, não considero que seja justa, mas poderíamos ter feito muito mais e melhor.
O nosso treinador [Ricardo Sá Pinto] é uma pessoa que vive há muitos anos no futebol, está habituado ao alto nível, dá muito de si, trabalha arduamente e a verdade é que fez com que fosse possível chegarmos até aqui. A equipa esteve para cair algumas vezes.
Se fez falta no banco de suplentes? Claramente. É o nosso líder e a alma desta equipa. Por mais que possa ter tido uma equipa técnica que tudo fez para o ajudar, fez falta".