Instantes após o empate do Palmeiras diante do Atlético Mineiro (0-0), Abel Ferreira não poupou nas críticas à postura e ao critério adotado pela arbitragem no encontro deste domingo.
Apesar de ter ficado "satisfeito" com a exibição da equipa, o técnico português apontou o dedo ao árbitro Wilton Sampaio num lance em que não admoestou o ex-FC Porto Hulk devido a uma falta que cortou um contra-ataque. Na sequência dos protestos, foi o próprio Abel Ferreira a ver o cartão amarelo e, na conferência de imprensa, demonstrou o seu desagrado.
"Fico danado porque vi amarelo quando apenas disse que era falta. O árbitro veio com aquela arrogância toda. Não falei nada. Tenho o máximo respeito ao Hulk, mas ele criticou de cima a baixo o fiscal de linha e ele [Wilton] não teve coragem de dar o amarelo. Isto vai dar página, eu sei, mas sinto-me perseguido pelos árbitros brasileiros. Especificamente por esse senhor, que faz o melhor que sabe e pode", começou por reclamar, em declarações citadas pelo Globoesporte.
"Hoje senti intencionalidade na ação dele. Não quero que nos ajude, mas não quero que nos prejudique. Não gostei da forma como me deu amarelo, foi intencional. O amarelo era para o atleta que fez a falta. E a seguir, nas barbas de todo mundo, os jogadores criticam o árbitro assistente e ninguém vê? Se o meu amarelo foi justo contra o Juventude, este foi por prepotência e arrogância do árbitro. Estou fulo, mas peço que não falem mais disto, por favor", rematou.
Recorde-se que, com este empate, o Palmeiras perde agora a liderança partilhada com o Corinthians, de Vítor Pereira, encontrando-se em segundo lugar, com 16 pontos.
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