O Fenerbahçe emitiu, ao início da tarde desta quinta-feira, um comunicado no qual condena veementemente o polémico episódio registado na derrota com o Dínamo Kyiv, por 1-2, que resultou no afastamento da segunda pré-eliminatória da Liga dos Campeões.
Em causa estão os cânticos pró-Vladimir Putin entoados pelos adeptos à passagem dos 57 minutos, quando Vitaliy Buyalskyy marcou o golo que desfez o nulo no marcador e que colocava a equipa ucraniana em vantagem na eliminatória.
A equipa orientada pelo treinador português Jorge Jesus sublinha que este tipo de comportamento "não reflete o posicionamento do clube", e recorda que "sempre procurou alertar para questões sociais e humanitárias" em todo o mundo.
"O nosso clube foi o primeiro a reagir a este processo, a 24 de fevereiro de 2022, quando a guerra começou. Gostávamos de enfatizar, uma vez mais, a mensagem que publicámos através de todos os nossos canais oficiais: A guerra não é bravura, é cobardia! Não à guerra", refere.
O Fenerbahçe diz "não aceitar a reação que surgiu de algumas bancadas", apesar de sublinhar que esta terá sido provocada por "movimentações exageradas de alguns dos jogadores da equipa adversária, especialmente o guarda-redes suplente", que passou pelo Besiktas.
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