Francisco J. Marques marcou, esta terça-feira, presença no programa 'Universo Porto - da Bancada', transmitido pelo Porto Canal, onde teceu uma série de críticas ao Sporting pelos episódios registados no Clássico do passado fim de semana.
Na 'mira' do diretor de comunicação do FC Porto esteve, em primeiro lugar, Matheus Reis, que acusa de ter protagonizado uma "agressão" a um apanha-bolas, no decorrer do jogo da terceira jornada da I Liga, que os homens de Sérgio Conceição venceram, por 3-0.
"O apanha-bolas disponibiliza a bola com toda a prontidão e, de forma gratuita e sem nada que o justificasse, Matheus Reis agride com cabeçada uma criança. Não se está a iludir a realidade. É um comportamento grave, mas, tratando-se de uma criança, tem ainda um acrescento de gravidade", começou por dizer.
"O quarto arbitro não se apercebe porque não está à espera daquilo. Um acontecimento destes tem de ter correspondência nas autoridades desportivas. Tem de haver uma forma para explicar que isto não pode acontecer, sancionando este tipo de comportamentos", prosseguiu.
"O Nuno Santos quando sai do campo fez uma sinalética que convinha que ele explicasse. Virou-se para o público a fazer aquele sinal normalmente associado a dinheiro. Que explique o que quis dizer. Está a provocar alguém? Já para não falar da caça ao Otávio. O Ugarte tem uma entrada de sola que é incompreensível", completou.
O dirigente do conjunto azul e branco virou, então, atenções para o presidente do Sporting, Frederico Varandas, recordando a partida entre ambos os clubes, no passado mês de fevereiro (empate a duas bolas), em que "houve uma série de acontecimentos que não deviam ter acontecido".
"Não foram desencadeados pelo FC Porto, mas sim por quem cá veio portar-se mal. Desta vez, levaram com três caramelos, tiveram um presidente que veio vestido à carameleiro e entraram calados e saíram cabisbaixos. Desta vez, nada correu mal a esse nível. Isso importa destacar. O FC Porto teve o mesmo comportamento que da outra vez. Ninguém provocou ninguém, ninguém foi para a sala de imprensa diminuir o adversário, etc", concluiu.
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