Harry Kane reagiu nesta segunda-feira, no final do Inglaterra-Irão, à proibição de usar a braçadeira em apoio à comunidade LGBTQI+, decidida pela FIFA. O capitão de Inglaterra mostrou o seu descontentamento por não ter sido autorizado a cumprir o que prometeu fazer.
"Estamos desapontados. Ontem, disse que queria usar a braçadeira. Essa decisão foi tirada das minhas mãos hoje. Cheguei ao estádio com a braçadeira que usei em jogo [com a frase 'Não à discriminação'], mas foi-me dito que tinha de usar outra [a braçadeira oficial, criada pela FIFA], começou por contar.
A situação, garantiu, não está ao alcance dos jogadores, que respeitam as ordens e procuram fugir às sanções. Ainda assim, Kane mostrou-se contente com o trabalho feito em campo.
"Está fora do controlo dos jogadores. Estou certo de que a Federação e a FIFA vão continuar a suas discussões, mas, mais importante hoje, focámo-nos no jogo e tivemos um grande resultado", disse ainda.
Kane explicou a decisão da seleção inglesa se ajoelhar antes do começo da partida, prometendo que vão continuar a lutar contra as injustiças.
“Viu-se nos últimos cinco anos que tomámos uma posição enquanto equipa e vamos continuar a fazê-lo enquanto pudermos. Ajoelhámo-nos hoje, mas, por vezes, essas decisões não partem de nós", concluiu.
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