O Benfica arrecadou, na noite de sábado, mais uma vitória para a série de 27 jogos consecutivos sem perder na presente temporada. As águias bateram o Penafiel (2-0), em partida da 2.ª jornada da fase de grupos da Taça da Liga, e assinaram nova exibição competente, mas não tão eficaz como em outras ocasiões.
Ainda assim, refira-se, a velocidade na circulação de bola foi sempre uma constante ao longo dos 90 minutos, apesar da boa réplica do Penafiel, nomeadamente nos primeiros 45 minutos. As águias colocaram o pé no acelerador no segundo tempo e acabariam por resolver a partida com dois golos em dois minutos, apontados por Gilberto (55') e David Neres (57').
Vamos aos protagonistas.
A figura
Grimaldo vive um momento de forma fulgurante e nem em jogos da Taça da Liga baixa o nível exibicional. Sempre ligado à corrente do jogo e com muito critério no momento ofensivo. Foi uma verdadeira dor de cabeça para os durienses e foi ele quem abriu caminho para o primeiro golo.
A surpresa
Petar Musa continua a aproveitar a ausência de Gonçalo Ramos, que se encontra no Qatar ao serviço da seleção nacional, para marcar pontos junto de Roger Schmidt. Às vezes até pode parecer um bocadinho desajeitado, mas a verdade é que tem inteligência de jogo e sabe combinar com os colegas para abrir espaços. Está na origem do segundo golo e podia também ter feito o gosto ao pé.
A desilusão
Marcus Molvadgaard foi o homem escolhido para jogar na posição mais adiantada da formação do Penafiel, mas acabou por ser presa fácil para Morato e João Victor. Noite para esquecer.
Os treinadores
Roger Schmidt
O técnico alemão mostrou-se deliciado pelo facto de o Benfica manter o mesmo nível exibicional, pese embora as várias ausências provocadas pelo Mundial. A bem da verdade, este Benfica encara a Taça da Liga da mesma forma do que qualquer outro jogo e nem depois de ter marcado dois golos deixou de tentar ampliar a vantagem.
Filipe Rocha
Montou um Penafiel compacto para a primeira parte e ao intervalo a estratégia estava a ser bem conseguida. No entanto, tudo se desmoronou após o primeiro golo. A fadiga dos jogadores também foi evidente.
O árbitro
André Narciso teve uma noite tranquila, optando por esperar pelo VAR nas decisões de maior importância. Deixou o jogo fluir.
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