Paulo Bento 'sacudiu', esta quinta-feira, a pressão inerente ao encontro da terceira e última jornada do Grupo H do Campeonato do Mundo, entre Portugal (que já está apurado e só busca a liderança) e Coreia do Sul (que está obrigada a vencer para 'sonhar' com os oitavos-de-final).
Na conferência de imprensa de antevisão ao reencontro com a equipa das quinas, o selecionador do conjunto asiático lamentou a falta de "eficácia" demonstrada até ao momento, e pediu aos jogadores que "deem o máximo" na possível despedida ao Qatar.
"A vantagem está do lado de Portugal, por já estar apurado e por ter grandes possibilidades de, mesmo perdendo, ficar no primeiro lugar. Compete-nos contrariar isso sendo uma equipa ambiciosa, que queira jogar e competir", começou por dizer.
"Obviamente temos de respeitar a excelente equipa do outro lado. Temos de ser pacientes e manter o foco, porque há 90 minutos para jogar. Vamos tentar fazer isso. Transmitimos essa ideia aos jogadores", acrescentou o treinador luso.
Desafiado a escolher a melhor forma de viver um Mundial, se na qualidade de jogador ou de treinador, Paulo Bento respondeu... com algum humor à mistura: "Não tenho a mínima dúvida. Entre ser jogador ou treinador... Que joguem tanto quanto puderem".
"Não venham para isto [ser treinador] tão cedo, só nos tira anos de vida e faz com que tenhamos de aturar pessoas que não precisávamos de aturar. Têm tempo para isto", completou.
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