Jogo positivo do Rio Ave: Temos de valorizar os processo que temos, o crescimento da equipa. Entrámos um pouco tímidos. O jogo estava preparado para termos personalidade, tem de ser assim em qualquer estádio. Temos de tentar, seja no Dragão, na Luz... Só os jogos e a experiência vão dar maturidade à equipa para jogar de igual forma em casa e fora. Temos capacidade para assumir o nosso jogo. Depois dos primeiros 10, 15 minutos fomos conseguindo assumir o jogo e isso deixa-me orgulhoso. Pressionámos o FC Porto, obrigámo-los a jogar menos bem. Tivemos dois remates perigosos, um golo anulado... Foi uma boa primeira parte. Estragámos a pintura num lance em que, estávamos avisados, o FC Porto é muito forte. Tínhamos de estar atentos aos pormenores. Estas equipas não perdoam. O Rio Ave, ainda assim, esteve mais por cima do jogo, teve mais oportunidades de golo. Na segunda parte pedimos coragem, pedimos para irem para a frente. O jogo ficou aberto, mas nunca nos rendemos. Acabámos o jogo com mais remates em casa do FC Porto, o que prova que tivemos a postura certa. O empate não era despropositado, penso, sem nenhum tipo de arrogância. Merecíamos um ponto, no mínimo.
Apoio dos adeptos: O grande desafio é para a semana. Precisámos de três, quatro vitórias para garantirmos o objetivo e é preciso dar apoio a estes jogadores.
Qualidade do Rio Ave em evidência: Os jogadores têm qualidade. Depois, é o acreditar no caminho que definimos. Quando começamos a jogar como queremos, acaba por ser bonito de se ver. Foi pena a eficácia. O segredo é a mobilidade, a capacidade de aparecer nos espaços e a confiança dos jogadores. Estavam muito motivados para o jogo. Não há vitórias morais. Tivemos personalidade, atitude, faltou a alegria dos pontos.
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